Acusações de viés contra o candidato republicano Donald Trump surgiram, com internautas afirmando que os jornalistas foram mais duros com ele em comparação com a vice-presidente Kamala Harris, candidata democrata.

A controvérsia aumentou quando Muir e Davis foram acusados de fazer perguntas do tipo “pegadinha” a Trump, enquanto Kamala Harris teria recebido tratamento mais brando. Além disso, os moderadores foram criticados por verificar fatos ditos por Trump, mas não questionarem as afirmações da democrata.

A cobertura anterior ao debate pela ABC News também foi alvo de críticas. Stephen L. Miller, analista da mídia, comentou que a transmissão “parecia o programa The View“, enquanto o presidente do RealClearPolitics, Tom Bevan, relatou que o áudio foi reduzido quando o senador Tom Cotton, aliado de Trump, falou, mas retornou ao normal durante a participação do governador democrata Josh Shapiro.

Ex-assessores de Trump, como Richard Grenell, também criticaram o debate, chamando Linsey Davis de “ativista de extrema-esquerda”. Outros comentaristas conservadores, como Noah Pollak e Ann Coulter, reforçaram as críticas, dizendo que os moderadores “protegiam Harris” e que “três democratas debatiam Trump”.

Nas redes sociais, Donald Trump Jr. atacou os jornalistas, afirmando que “apenas Trump estava sendo checado”. A crítica ecoou entre jornalistas conservadores, como Christopher Rufo e AG, que descreveram a atuação dos moderadores como “propaganda”.