Meta oculta postagens de venda de pílulas abortivas
De acordo com fornecedores de pílulas abortivas, as ações da Meta se intensificaram nas últimas semanas, especialmente nos últimos dias

Recentemente, o Instagram e o Facebook, plataformas pertencentes à Meta, tomaram medidas que resultaram na ocultação e suspensão de postagens de duas contas dedicadas à venda de pílulas abortivas.
Além disso, várias outras contas que oferecem serviços similares também enfrentaram bloqueios e restrições em suas visibilidades dentro das redes sociais.
De acordo com fornecedores de pílulas abortivas, as ações da Meta se intensificaram nas últimas semanas, especialmente nos últimos dias, resultando na invisibilidade do conteúdo dessas contas na plataforma do Instagram.
A empresa Meta confirmou as suspensões e a ocultação de postagens, mas restaurou algumas contas e publicações após questionamentos do The New York Times sobre essas decisões.
A medida gerou um debate sobre as novas diretrizes implementadas pela empresa desde que seu CEO, Mark Zuckerberg, anunciou uma reformulação significativa nas políticas corporativas no início deste mês.
A Meta defendeu suas ações afirmando que a moderação em relação a contas vinculadas ao aborto não estava conectada às recentes mudanças nas políticas de regulação.
Um porta-voz da Meta explicou que algumas das ocorrências recentes foram atribuídas a regras que proíbem a venda de medicamentos farmacêuticos nas plataformas sem as certificações apropriadas, sem fornecer uma justificativa clara para a aplicação tardia dessas normas.
Nos Estados Unidos, é permitido que provedores de telemedicina prescrevam online os medicamentos abortivos mifepristona e misoprostol e realizem entregas pelos Correios. Entretanto, vários estados impuseram restrições severas ao aborto ou limitaram o acesso às pílulas por via postal.
Mesmo assim, provedores localizados em estados onde o aborto é legal continuam enviando medicamentos para regiões com proibições baseando-se em leis de proteção que garantem sua atuação.
Mudanças de política de checagem da Meta
No começo de Janeiro, a Meta, empresa que administra redes sociais como Facebook e Instagram, anunciou uma nova política de checagem de informações.
A mudança ocorreu em resposta a debates em torno da liberdade de expressão e aos desafios no combate à desinformação nas plataformas digitais.
A decisão também reflete um alinhamento com as políticas da administração de Donald Trump, que recentemente retomou a presidência dos Estados Unidos.
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Comentários (1)
Daniel Vieira
24.01.2025 15:23Rei morto, rei posto