Medvedev sugere fornecer ogivas nucleares para o Irã

18.07.2025

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Medvedev sugere fornecer ogivas nucleares para o Irã

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Alexandre Borges
2 minutos de leitura 23.06.2025 06:10 comentários
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Medvedev sugere fornecer ogivas nucleares para o Irã

Aliado de Putin afirma que países estariam dispostos a armar os aiatolás diante de bombardeios americanos

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Alexandre Borges
2 minutos de leitura 23.06.2025 06:10 comentários 6
Medvedev sugere fornecer ogivas nucleares para o Irã
Foto: Divulgação

O ex-presidente e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, afirmou que há países dispostos a fornecer armas nucleares ao Irã.

A declaração foi feita após os ataques conduzidos pelos Estados Unidos contra instalações do programa atômico iraniano nas cidades de Isfahan, Natanz e Fordow.

Segundo Medvedev, os bombardeios não teriam atingido os principais objetivos militares, preservando a infraestrutura crítica do ciclo do combustível nuclear iraniano.

Ele afirmou que, diante da “falha” dos ataques, a disposição de terceiros em ajudar o Irã teria aumentado, inclusive com a oferta de ogivas nucleares, sem nomear os países envolvidos.

O chanceler iraniano Abbas Araghchi anunciou que viajará a Moscou para reuniões com Vladimir Putin.

O governo iraniano trata os encontros como parte de “consultas sérias” sobre segurança estratégica.

A Ucrânia, por sua vez, manifestou apoio à ação americana, qualificando como resposta necessária contra o que chamou de política desestabilizadora do Irã.

A Radicalização de Medvedev

As falas de Medvedev seguem uma escalada retórica que contrasta com sua antiga imagem de político moderado.

Como mostrou Crusoé, ele foi presidente da Rússia entre 2008 e 2012 e, naquele período, era associado à modernização institucional e ao diálogo com o Ocidente.

Após a invasão da Ucrânia em 2022, adotou uma postura agressiva, com publicações que incluem ameaças nucleares, ataques verbais a jornalistas estrangeiros e críticas às cortes internacionais.

Atualmente, Medvedev exerce um cargo consultivo, sem poder executivo.

Analistas apontam que sua radicalização é uma estratégia de sobrevivência política em um regime onde o poder está concentrado nas mãos de Vladimir Putin e o discurso extremado se tornou ferramenta de prestígio.

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Alexandre Borges

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Comentários (6)

Luís Silviano Marka

23.06.2025 11:01

Medvedev. Notório pinguço, ainda pior que o Yeltsin. Toda vez que esse palhaço enche o c* de vodka, ele bosteja no X. Nem os russos levam esse cara a sério.


Marian

23.06.2025 09:38

É para esse grupo que fomos conduzidos pelo atual governo? Isso aí nunca me representará.


Jorge Irineu Hosang

23.06.2025 08:32

Fabio B, nada mais a acrescentar!! Precisa sua abordagem!! Só acrescentaria que instabilidades institucionais são um risco adicional a alguns países e que, no caso do Irã, mesmo com a eventual queda do regime teocrático iraniano e o restabelecimento da antiga monarquia, nada garantiria que o Irã voltasse a ser um país estável do ponto de vista político.


Fabio B

23.06.2025 07:33

A vida ainda continua neste planeta porque até hoje nenhum regime teocrático islâmico teve acesso ao botão nuclear. Temos o Paquistão que possui armas nucleares, e é um país muçulmano, mas no entanto é um governo militarizado e pragmático, não um califado jihadista. A diferença é essencial, pois Estados racionais entendem que a força da bomba está no medo que ela gera, não no uso. Já fanáticos que se explodem por causa de uma promessa celestial poderiam, com esse poder nas mãos, levar o mundo junto.


Alexandre Ataliba Do Couto Resende

23.06.2025 07:27

Se tudo que ele diz fosse feito, hoje não haveria mais vida na terra. Lembra Capitão Nascimento e a fala do fanfarrão...


Ana Maria

23.06.2025 06:29

Realmente esses países que o Lula gosta sao um eixo do mal.


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