Mais reféns do Hamas podem ser libertados
Israel libertará cerca de 100 prisioneiros em troca de um número até então desconhecido de reféns detidos pelo Hamas, informou o canal de notícias árabe “Asharq News”, citando pessoas familiarizadas com o acordo
Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros israelense, aumentaram as possibilidades de celebração de um acordo para libertar o restante dos reféns da Faixa de Gaza. Contudo, não há garantia de sucesso, explicou Gideon Sa’ar na segunda-feira, 9 de dezembro, em Jerusalém.
A organização terrorista palestina Hamas pode ter mudado a sua posição anteriormente negativa, disse o ministro. Ele está, portanto, mais confiante em futuras negociações. Um possível cessar-fogo na sitiada Faixa de Gaza está vinculado à conclusão do acordo de reféns
Israel e o grupo terrorista islâmico Hamas estão negociando uma possível troca de mais reféns da Faixa de Gaza por prisioneiros palestinos.
Israel libertará cerca de 100 prisioneiros em troca de um número até então desconhecido de reféns detidos pelo Hamas, informou o canal de notícias árabe “Asharq News”, citando pessoas familiarizadas com o acordo. Não houve confirmação oficial disso.
A Agência de Imprensa Alemã soube através dos círculos de negociação que recentemente houve algum progresso nas negociações. O Hamas está se mostrando mais flexível nas negociações do que antes. Nos últimos meses não houve praticamente nenhum progresso nas negociações.
Netanyahu depõe em seu julgamento
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prestará depoimento na terça-feira, 10 de dezembro, pela primeira vez desde que seu julgamento por corrupção começou, há mais de quatro anos.
A sessão de três juízes acontecerá num salão subterrâneo do Tribunal Distrital de Tel Aviv. Ela havia sido transferida de Jerusalém por razões de segurança.
O tribunal rejeitou um pedido dos advogados de Netanyahu para um adiamento maior nas declarações, que em breve deverão ocorrer três vezes por semana. Os seus advogados argumentaram que, devido à guerra na região, Netanyahu não tinha tempo suficiente para as reuniões.
Netanyahu é acusado de fraude, quebra de confiança e suborno. Entre outras coisas, ele é acusado de ter concedido benefícios à gigante das telecomunicações Bezeq como ministro das Comunicações. Diz-se também que ele aceitou presentes luxuosos de amigos bilionários. Netanyahu sempre rejeitou as acusações e falou em “caça às bruxas”.
É a primeira vez que um primeiro-ministro em exercício é julgado em Israel. O processo pode levar anos.
Leia mais: Israel elimina alto comandante da segurança interna do Hamas
Leia também: Trump promete o inferno se Hamas não libertar reféns até a posse
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)