O entrevistador mais popular no YouTube nos Estados Unidos, Joe Rogan, revelou na última sexta-feira, 8, em seu podcast “The Joe Rogan Expierience“, o principal motivo que fez a democrata Kamala Harris não ir ao seu programa durante a corrida à presidência:

“”Havia algumas restrições sobre coisas que eles não queriam falar, mas eu disse: ‘Eu não dou a mínima, tragam ela aqui.’ Tipo, qualquer coisa que vocês queiram falar”, afirmou.

Joe Rogan disse que o desejo dele era conversar com Kamala e ‘ver o padrão da maneira como ela pensava’:

“Eu só queria conversar. Sinto que, quando você dá a alguém algumas horas e começa a falar sobre qualquer coisa, vou ver o padrão da maneira como você pensa, vou ver a maneira como você processa ideias, vou ver se você é calculista ou se você é apenas livre“, afirmou.

Rogan revelou ainda a negociação, em outros dois momentos, para ocorrer a entrevista. Uma delas seria a uma semana da eleição, porém, com a condição dele “ter que ir até ela”. Para o apresentador, o episódio deveria ser feito em seu estúdio, em Austin no Texas. Ele afirmou também o questionamento se o “episódio seria editado“, o que foi prontamente negado aos assessores de Kamala.

Entrevista e apoio a Trump

Um dia antes da eleição, Joe Rogan decidiu apoiar o então candidato republicano, Donald Trump, em um gesto pouco comum do apresentador.

Com mais de 18 milhões de inscritos na plataforma e 15 milhões no Spotify, Rogan evita se aproximar de políticos. O aceno a Trump certamente conquistou alguns votos ao presidente eleito.

No fim de outubro, Rogan promoveu uma entrevista de 3 horas com Donald Trump, que rendeu, até o momento, mais de 48 milhões de visualizações no YouTube.

Dias depois, o bilionário e fiel escudeiro de Trump, Elon Musk, participou de um episódio do “The Joe Rogan Expierience“.