Macron recebe Trump antes da reabertura de Notre-Dame
Quase 40 líderes mundiais, incluindo o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, estão entre os convidados para cerimônia
O presidente francês, Emmanuel Macron, encontrou-se neste sábado, 7 de dezembro, com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, no Palácio do Eliseu, em Paris. A visita marca a primeira viagem internacional de Trump desde sua vitória eleitoral.
Trump participa da cerimônia de reabertura da Catedral de Notre-Dame, restaurada após o incêndio de 2019. Quase 40 líderes mundiais, incluindo o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, o príncipe William, o presidente alemão Frank-Walter Steinmeier e a primeira-dama dos EUA, Jill Biden, estão entre os convidados. O bilionário Elon Musk também foi confirmado.
Horas antes da reunião com Macron, Trump usou a plataforma Truth Social para comentar a crise na Síria, onde rebeldes cercam Damasco. Ele declarou que os EUA não devem intervir.
“A Síria é um desastre, mas não é nossa amiga. Esta não é a nossa luta”, escreveu.
A reabertura da catedral contará com apresentações da soprano Pretty Yende e do pianista Lang Lang, símbolos de um momento de “unidade” e celebração global.
Catedral ressurge após incêndio
A imagem do colapso da torre central da Catedral de Notre-Dame sobre o telhado em chamas, na noite de 15 de abril de 2019, marcou a memória coletiva mundial. Quatro anos depois da tragédia, a catedral renasce mais luminosa e fiel à sua essência gótica.
Embora as causas do incêndio permaneçam incertas, com hipóteses variando entre curto-circuito e descuido humano, o presidente Emmanuel Macron prometeu reconstruí-la em cinco anos. Para liderar o projeto, o general Jean-Louis Georgelin foi nomeado responsável.
A restauração contou com a rápida mobilização de recursos, arrecadando quase 850 milhões de euros, com doações de famílias bilionárias como Arnault e Pinault. A estrutura principal resistiu ao fogo, e muitos vitrais históricos permaneceram intactos.
Graças a um modelo digital detalhado da catedral criado antes do incêndio, foi possível recriar com precisão as partes destruídas. O projeto respeitou as evoluções históricas do edifício, incluindo as reformas do século XIX realizadas por Eugène Viollet-le-Duc, que moldaram a imagem moderna da Notre-Dame.
Propostas contemporâneas de reconstrução foram rejeitadas pela opinião pública, que preferiu uma restauração fiel aos estilos gótico original e neogótico. O resultado é uma Notre-Dame renovada, que mantém sua essência histórica e simboliza a superação de um desastre global.
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