Jornalista defende assassino de executivo e causa revolta nas redes
Taylor Lorenz volta a exaltar Luigi Mangione e diz que ele é “moralmente bom”

A jornalista Taylor Lorenz, ex-repórter do Washington Post, voltou a causar indignação neste domingo, 13, ao defender publicamente Luigi Mangione, acusado de assassinar o CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson.
Durante participação no programa “MisinfoNation”, da CNN americana, Lorenz descreveu Mangione como um “homem moralmente bom”, “revolucionário”, “famoso”, “inteligente” e “atraente”, e chegou a dizer que esse tipo de homem é “difícil de encontrar”.
O comentário repercutiu nas redes sociais, onde foi amplamente criticado como uma tentativa de romantizar e justificar um homicídio por motivações ideológicas.
Mangione foi preso no ano passado, em Nova York, acusado de matar Thompson a tiros na porta de um hotel, episódio que gerou comoção nos Estados Unidos.
Ainda durante a entrevista, Lorenz e o apresentador Donie O’Sullivan ironizaram a admiração que algumas mulheres demonstram por Mangione. “As mulheres preferem sair com um assassino a darem match comigo”, disse O’Sullivan, arrancando risadas da convidada.
A jornalista, conhecida por sua militância em temas ligados à extrema esquerda americana, já havia publicado, à época do crime, uma mensagem afirmando que “é natural desejar a morte de executivos de planos de saúde”.
Posteriormente, ela chegou a afirmar sentir “alegria” com a notícia da morte de Thompson, embora tenha tentado relativizar, dizendo que a alegria se devia à “exposição da natureza bárbara do sistema de saúde” dos EUA.
Diante da repercussão negativa, Lorenz declarou que está preocupada com o crescimento do movimento “Free Luigi” e com a normalização da retórica violenta. “Nosso sistema é violento, mas democracias saudáveis não celebram esse tipo de violência”, disse.
A entrevista levou figuras públicas e comentaristas a criticarem duramente a CNN. O vice-chefe de gabinete da Casa Branca, Stephen Miller, classificou o episódio como “repugnante e atroz”. O ator Dean Cain resumiu em uma palavra: “Nojento”.
A CNN foi procurada para comentar a repercussão da entrevista, mas não respondeu até o momento.
- Leia também: “Assassinato político vira fetiche da esquerda nos EUA” https://oantagonista.com.br/mundo/assassinato-politico-vira-fetiche-da-esquerda-nos-eua/
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (3)
Marian
14.04.2025 17:34O velho e sujo argumento de que "os fins justificam os meios " . Podre
Clayton De Souza pontes
14.04.2025 13:57Essa jornalista deve ser maluca
Bernadete Sampaio
14.04.2025 12:32Somente o fato desta pessoa dizer publicamente que defende e idolatra um assassino mostra o quão doente está a sociedade.