Forças jihadistas lideradas pelo grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS) e milícias aliadas assumiram neste sábado, 30, o controle do aeroporto de Aleppo, a segunda maior cidade da Síria, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos. 

As atividades do aeroporto foram encerradas e todos os voos foram suspensos.

A ONG informou ainda que os rebeldes também avançaram nas províncias de Idlib e Hama, assumindo o controle de “dezenas de localidades estratégicas sem qualquer resistência”.

Na sexta-feira, os dois principais hospitais públicos de Aleppo passaram a ficar lotados de pacientes depois que instalações privadas decidiram fechar as portas. 

Como mostramos, os jihadistas lançaram uma ofensiva surpresa na quinta-feira, 28, sobre a cidade de Aleppo, indicando que o regime de Bashar Al-Assad pode ter dificuldade para contê-los.

Os rebeldes atuam como oposição ao regime de Assad e afirmam ter alcançado o centro de Aleppo. Segundo a ONG Observatório Sírio para os Direitos Humanos, eles controlam cerca de metade da cidade.

O regime de Bashar Al Assad recuperou o controle de grande parte da Síria em 2015, graças ao apoio militar da Rússia, do Irã e do grupo terrorista libanês Hezbollah.

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Rússia e Irã com Assad

A Rússia e o Irã, aliados do ditador Assad, reiteraram apoio ao regime.

Segundo o exército russo, “a Força Aérea Russa está realizando bombardeios contra materiais e pessoal de grupos armados ilegais, contra postos de controle e contra arsenais e posições de artilharia”, publicou uma agência estatal.

O Irã, que apoia Assad desde a guerra civil de 2011, garantiu “apoio contínuo” nas batalhas contra os jihadistas.

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