Jay-Z e Diddy enfrentam acusações de abuso em ação civil nos EUA
Uma mulher anônima alega ter sido vítima de estupro em 2000, aos 13 anos, durante uma festa pós-MTV Video Music Awards
Um processo civil envolvendo os rappers Jay-Z e Sean “Diddy” Combs foi apresentado neste domingo, 8, em Nova York. Uma mulher anônima alega ter sido vítima de estupro em 2000, aos 13 anos, durante uma festa pós-MTV Video Music Awards.
A denúncia acusa Jay-Z e Diddy de cometerem abuso sexual enquanto uma terceira celebridade teria assistido. No entanto, advogados ressaltam que o prazo para abertura de processo criminal contra Jay-Z já expirou. Na época do suposto crime, o prazo de prescrição para estupro em Nova York era de cinco anos, embora pudesse ser estendido até que a vítima completasse 18 anos.
Mudanças legislativas em 2006 removeram o prazo de prescrição para crimes dessa natureza, mas a medida não é retroativa. “Isso violaria a cláusula de ex post facto da Constituição”, explicou a advogada Neama Rahmani.
Jay-Z negou veementemente as acusações e classificou a ação como tentativa de extorsão. “Meu advogado recebeu uma tentativa de chantagem, mas isso teve o efeito oposto: me fez querer expor essa farsa publicamente. Não darei um centavo!”, declarou. Ele ainda desafiou a suposta vítima a apresentar uma denúncia criminal em vez de apenas um processo civil.
Diddy, por sua vez, enfrenta um caso criminal separado relacionado a acusações de tráfico humano. Ele é acusado de liderar uma rede de exploração sexual envolvendo abuso físico e emocional. Caso condenado, pode pegar até prisão perpétua.
Especialistas avaliam que as acusações contra Jay-Z têm pouca probabilidade de avançar criminalmente. “Seriam necessárias confissões ou testemunhos confiáveis, mas a acusação carece de evidências robustas”, afirmou o advogado Oleg Nekritin.
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