Israel pode ter atraído cúpula militar iraniana para armadilha “cinematográfica”
Jornalista israelense diz que Mossad usou ligação falsa para reunir generais em bunker que foi atacado

Israel pode ter recorrido a uma operação de inteligência para atrair a cúpula da força aeroespacial da Guarda Revolucionária do Irã a um bunker em Teerã, antes de eliminar seus integrantes com um ataque aéreo.
A informação foi divulgada nesta semana por Amit Segal, comentarista político do Canal 12, emissora israelense, em entrevista ao podcast Call Me Back.
Nas redes sociais, perfis pró-Israel descrevem a operação como “digna de filme”.
O episódio teria ocorrido às vésperas da ofensiva militar lançada por Israel na madrugada de sexta, 13, batizada de Operação Leão Crescente. A ação bombardeou mais de 100 alvos militares e nucleares em território iraniano.
Entre os mortos confirmados estão o general Amir Ali Hajizadeh, comandante da Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária, e seus principais auxiliares.
A televisão estatal iraniana confirmou as mortes, e o governo anunciou novos nomes para o comando militar.
A alegação sobre a ligação falsa ainda não foi confirmada por fontes independentes. Todos os relatos se baseiam nas declarações de Segal.
Embora seja conhecido por ter acesso a informações confidenciais, ele já foi acusado de vazar documentos sigilosos do serviço de segurança interna de Israel.
O The Jewish Chronicle, primeiro veículo a publicar o conteúdo, não apresentou gravações, documentos ou confirmações paralelas. Apesar disso, a eficácia da operação israelense e a eliminação quase simultânea de toda a cadeia de comando sugerem o uso de inteligência altamente sofisticada.
O governo israelense não comentou oficialmente sobre os métodos.
Em declarações públicas, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que o objetivo foi “danificar severamente a infraestrutura nuclear e militar do Irã”.
O ministro da Defesa, Israel Katz, declarou que “a eliminação do aiatolá Ali Khamenei é agora um objetivo operacional”.
A imprensa iraniana não mencionou a alegação da armadilha, concentrando-se nas ameaças de retaliação. A agência estatal IRNA noticiou apenas a substituição da liderança da Guarda Revolucionária.
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