Israel nega maus-tratos a Greta Thunberg e outros ativistas
Sueca relatou ter sido colocada em cela infestada de percevejos e obrigada a permanecer sentada por longos períodos em superfícies duras
Israel classificou como “mentiras descaradas” as alegações de maus-tratos a Greta Thunberg (foto) e a outros integrantes da flotilha Global Sumud.
“Todos os direitos legais dos detidos são plenamente respeitados”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores israelense em publicação no X.
A organização de assistência jurídica Adalah relatou que diversos ativistas denunciaram ter sido maltratados. Alguns afirmaram ter sido privados de comida e água, e outros relataram ter sido manuseados à força pelas autoridades israelenses.
Greta Thunberg também relatou ter sido colocada em cela com percevejos.
O Ministério das Relações Exteriores afirmou que Thunberg e outros se recusaram a ser deportados.
“Curiosamente, a própria Greta e outros detidos se recusaram a acelerar sua deportação e insistiram em prolongar sua permanência na custódia”, diz o órgão.
“Greta também não reclamou às autoridades israelenses sobre nenhuma dessas alegações ridículas e infundadas — porque elas nunca ocorreram.”
A ativista sueca teria se encontrado com funcionários da embaixada da Suécia, mas ainda não foi assistida por um advogado, segundo a Adalah. Um documento publicado pelo The Guardian afirma que Thunberg sofreu desidratação, recebeu quantidades insuficientes de água e comida, desenvolveu erupções cutâneas e foi forçada a permanecer sentada por longos períodos em superfícies duras.
Os ativistas detidos estão na prisão de Ktzi’ot, no deserto de Negev, perto da fronteira com o Egito.
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Deportados para a Turquia
Como noticiamos neste sábado, Israel deportou 137 ativistas da Flotilha Global Sumud. Eles foram enviados para Istambul em um voo da Turkish Airlines a partir do Aeroporto Ramon, no sul do país, segundo informou o Ministério das Relações Exteriores israelense.
Entre os deportados estão cidadãos de 14 países, incluindo Brasil, Estados Unidos, Itália, Reino Unido, Jordânia, Kuwait, Líbia, Argélia, Mauritânia, Malásia, Bahrein, Marrocos, Suíça, Tunísia e Turquia.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou que “esses indivíduos, que chegaram sob o disfarce de ‘ajuda humanitária’, deixaram claro — por meio de suas ações, de sua rejeição a todas as propostas de Israel, Itália e Grécia para transferir pacificamente a ajuda, e da pequena quantidade de ajuda que realmente transportavam em seus barcos — que seu verdadeiro objetivo era a provocação a serviço do Hamas, não a assistência humanitária”.
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Comentários (2)
Marian
05.10.2025 10:24Se ainda ficasse só na retórica, mas se intromete nos assuntos países alheios, quer chamar a atenção ; é uma CHATA DE GALOCHA. O que ganha com isso?
Marcia Elizabeth Brunetti
05.10.2025 08:10Não tenho dúvidas de que Greta mentiu. Ela precisa instigar o povo à odiar Israel. Percevejos são ela e seus “cumpanheros”.