Israel não avançará com plano dos EUA sem libertação de reféns, diz Netanyahu
Primeiro-ministro israelense também garantiu que Autoridade Palestina não administrará Gaza após o conflito
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (foto), afirmou neste domingo, 5, que não avançará com o restante do plano de paz proposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump, até que todos os reféns, vivos e mortos, sejam liberados pelo Hamas.
“Até a primeira cláusula — a libertação de todos os reféns, vivos e mortos — até que o último dos reféns seja transferido para o território israelense, não avançaremos para nenhuma outra cláusula”, disse o premier.
Netanyahu também garantiu que a Autoridade Palestina não administrará Gaza após o conflito.
“Nenhum representante do Hamas ou qualquer representante da AP estará envolvido no controle da Faixa”, afirmou.
Israel e Hamas devem iniciar negociações em El-Arish, no Egito, na segunda-feira, para discutir os detalhes do plano americano.
Embora o Hamas tenha se declarado disponível para liberar todos os reféns, o grupo terrorista condiciona a troca a um cessar-fogo e à retirada parcial inicial das tropas israelenses em Gaza, especialmente ao redor da Cidade de Gaza.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, alertou que os reféns serão libertados “de uma forma ou de outra”.
“Se o Hamas se recusar a libertar os reféns, as Forças de Defesa de Israel (FDI) intensificarão o seu fogo até que o Hamas seja derrotado e o regresso de todos esteja garantido”, disse durante visita a um memorial da Guerra do Yom Kippur.
O chefe da equipe de negociadores do Hamas, Khalil al-Hayya, chega ao Cairo neste domingo. Segundo um alto funcionário do grupo, o Hamas busca chegar a um consenso “se a ocupação tiver intenções genuínas” e deseja iniciar imediatamente a troca de prisioneiros.
O secretário de Estado americano, Marco Rubio, alertou que a guerra em Gaza ainda não acabou e que será possível avaliar rapidamente se o Hamas cumpre suas promessas pelo andamento das negociações técnicas.
O plano prevê a devolução de todos os reféns em 72 horas, embora o Hamas considere o prazo impraticável devido a vítimas mortas e à destruição em áreas sob ocupação israelense.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (1)
Marcia Elizabeth Brunetti
05.10.2025 10:16Sobre os reféns, não tenho dúvida que seja prioridade. Quanto a pedir para Hamas e AP não governem Gaza ai eu já prefiro deixar para eles se resolverem junto aos apoiadores da Palestina: Greta, esquerda mundial , Lula , Erika Hilton e turminha. Eles vão lá e se acertam com os terroristas. Nada que uma cerveja não resolva.