Israel identifica corpo de refém devolvido pelo Hamas
Conhecido pelo apelido “Churchill”, Eliyahu Margalit foi sequestrado e morto pelo grupo terrorista em 7 de outubro de 2023
O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu informou na manhã deste sábado, 18, que os restos mortais de Eliyahu Margalit (foto), sequestrado e morto pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, foram identificados por peritos forenses.
Conhecido pelo apelido “Churchill”, Margalit tinha 75 anos e cuidava do gado e dos cavalos no Kibutz Nir Oz. Sua filha, Nili, também foi sequestrada pelo Hamas no mesmo dia e libertada em novembro de 2023.
O caixão com os restos mortais foi entregue pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha, que recebeu o corpo do Hamas em Khan Younis, no sul de Gaza. Em seguida, foi transferido para as tropas israelenses, que o levaram ao Instituto Forense Abu Kabir, em Tel Aviv, para identificação.
O Exército de Israel informou que inspecionou o caixão, cobriu-o com a bandeira nacional e realizou uma breve cerimônia conduzida por um rabino militar. A polícia acompanhou o transporte até o Instituto Médico Legal, onde os peritos confirmaram a identidade de Margalit.
“Nosso amado Eli voltou para casa, 742 dias depois de ter sido assassinado e sequestrado do Kibutz Nir Oz. Agradecemos ao povo de Israel e ao Fórum das Famílias de Reféns pelo apoio na longa luta por seu retorno, e prometemos que não vamos parar ou descansar até que o último dos reféns seja devolvido para sepultamento em Israel”, afirmou a família.
Eliyahu Margalit deixou a esposa Daphna, os filhos Noa, Danny e Nili, e três netos. Familiares relataram que ele saiu cedo em 7 de outubro para alimentar seus cavalos nos estábulos do kibutz, e que os animais também foram levados durante o sequestro.
O Fórum das Famílias de Reféns afirmou que, apesar do luto, o retorno de Margalit trouxe algum alívio a parentes que viveram em incerteza e dúvida por mais de dois anos.
Reféns mortos
As autoridades israelenses afirmam ter recebido somente nove dos 28 corpos dos reféns mortos.
Como mostramos, o Hamas alegou complexidade para conseguir cumprir com o acordo que prevê a devolução de todos os cadáveres.
Segundo o grupo terrorista, alguns podem estar enterrados em túneis ou sob escombros de edifícios.
Com isso, a remoção dos corpos dependeria de equipamentos para retirada de escombros, atualmente indisponíveis devido à proibição de entrada dessas ferramentas.
O grupo também atribuiu a responsabilidade a Israel pela danificação dos túneis e construções, que teria dificultado o acesso aos corpos e atrasado o resgate.
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