Israel deixa Conselho de Direitos Humanos da ONU
Ministro das Relações Exteriores comparou resoluções contra Israel com as de Cuba, Venezuela, Irã e Coreia do Norte

Seguindo os passos de Estados Unidos o governo de Israel anunciou a saída do Conselho de Direitos Humanos (UNHRC, sigla em inglês) da ONU nesta quinta-feira, 6.
Em publicação no X, o ministro das Relações Exteriores, Gideon Sa’ar, afirmou que o colegiado persegue Israel, enquanto outros países abusam dos direitos humanos.
“Informei ao UNHRC que Israel não participará mais dele. O conselho de “direitos humanos” tem consistentemente permitido que países que abusam dos direitos humanos evitem o escrutínio, enquanto perseguem obsessivamente Israel, a única democracia no Oriente Médio. Juntando-se à justa decisão do presidente Trump, Israel não tolerará mais o antissemitismo flagrante do Conselho. Já chega!”
No documento enviado ao presidente do Conselho de Direitos Humanos, Jürg Lauber, o ministro afirmou que Israel foi submetido a mais resoluções condenatórias do que as ditaduras de Cuba, Irã, Venezuela e Coreia do Norte juntas.
A decisão ocorre na mesma semana em que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, esteve com o presidente americano, Donald Trump, em Washington.
Trump
Nesta semana, Trump decidiu retirar os EUA do Conselho de Direitos Humanos da Nações Unidas (CNDH)
Além disso, o republicano oficializou a suspensão do financiamento à Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês).
“Sempre senti que a ONU tem um potencial enorme, mas não o está concretizando no momento. Por muito tempo foi ineficaz. Há grandes esperanças, mas, para ser honesto, não está sendo bem administrada”, disse o republicano a jornalistas na Casa Branca.
Em comunicado, a Casa Branca afirmou que o Conselho de Direitos Humanos da ONU demonstrou um “preconceito consistente contra Israel” e permitiu que rivais, entre os quais o Irã, China e Cuba, usassem o grupo para autoproteção, mesmo diante de inúmeras violações e abusos dos direitos humanos.
Na sua primeira gestão, entre 2017 e 2021, Trump também retirou o país do colegiado.
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Comentários (2)
Marcelo Augusto Monteiro Ferraz
06.02.2025 18:34👏👏👏👏
MARCOS
06.02.2025 17:10UNHRC, direito dos terroristas e criminosos.