O governo de Israel fez um convite à Tesla para participar de um processo de licitação visando a aquisição de veículos elétricos destinados a seus altos funcionários.

A iniciativa conta com o apoio do primeiro-ministro Benyamin Netanyahu, que considera Elon Musk, CEO da Tesla, um “grande amigo de Israel”.

De acordo com informações veiculadas pelo portal israelense JNS e compartilhadas por Netanyahu em sua conta na plataforma X, a proposta de Israel busca fortalecer a presença da marca Tesla no mercado, que enfrenta desafios significativos atualmente.

O país pretende adquirir veículos da montadora para seu uso oficial, reafirmando sua parceria com a empresa americana.

A solicitação do governo israelense coincide com uma semana em que Donald Trump, aliado político dos israelenses e ex-presidente dos Estados Unidos, elogiou publicamente a Tesla e seus modelos durante um evento na Casa Branca, onde anunciou ter encomendado um modelo S para uso pessoal.

Embora a compra não tenha conotação política explícita, um alto funcionário israelense comentou que é importante “não se render às tendências woke” e que “um carro é um carro”, destacando a qualidade dos veículos fabricados pela Tesla.

Benyamin Netanyahu e Elon Musk

A relação amistosa entre Benyamin Netanyahu e Elon Musk também se torna evidente em contextos anteriores.

Em janeiro deste ano, após Musk ter feito um gesto controverso interpretado como uma saudação nazista, Netanyahu saiu em defesa do executivo, afirmando que ele havia sido “falsamente caluniado”.

Netanyahu reforçou a amizade ao afirmar: “Elon é um grande amigo de Israel. Ele esteve aqui após o massacre de 7 de outubro [de 2023], quando terroristas do Hamas cometeram atrocidades contra o povo judeu, e desde então tem defendido firmemente o direito de Israel se proteger contra terroristas genocidas e regimes que buscam aniquilar o único Estado judeu”.

Por sua vez, Elon Musk também manifestou apoio ao primeiro-ministro israelense durante seu processo por corrupção em fevereiro passado, insinuando que Netanyahou era alvo de um “Estado profundo” que estava agindo contra ele.

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