Israel ataca infraestrutura do Hezbollah na fronteira Síria-Líbano
Segundo os militares israelenses, o local era utilizado pelo grupo terrorista libanês para transporte de armas
As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram neste sábado, 30, terem bombardeado “infraestruturas militares” usadas pelo Hezbollah na fronteira entre o Líbano e a Síria. Segundo os militares israelenses, o local era utilizado para transporte de armas.
O ataque, de acordo com comunicado das FDI, ocorreu porque “Israel constatou que o Hezbollah estava contrabandeando armas da Síria para o Líbano após a entrada em vigor do acordo de cessar-fogo” na quarta-feira. As forças israelenses afirmaram que o contrabando representa “uma ameaça para o Estado de Israel”.
Depois de mais de 13 meses de conflito, Israel e o Hezbollah chegaram a um acordo de cessar-fogo, conforme anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, , na última terça-feira, 26 de novembro.
O cerne do acordo de cessar-fogo é o deslocamento das Forças Armadas Libanesas para o sul do Líbano, atuando como uma zona tampão entre Israel e o Hezbollah. No entanto, ainda há incertezas sobre a situação geral da região.
Por que Israel aceitou uma trégua?
Segundo o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, há três motivos para Israel aceitar o cessar-fogo: focar na ameaça iraniana, permitir que as tropas descansem e reabasteçam os estoques de armas e isolar o Hamas.
“Com o Hezbollah fora de cena, o Hamas fica sozinho na campanha. Nossa pressão vai aumentar”, afirmou, alegando que a decisão permitirá a Israel levar os reféns de volta para casa.
Sem mencionar o governo Biden, Netanyahu disse que “houve atrasos, e grandes atrasos, em remessas de armas”.
“E esse atraso será liberado em breve”, acrescentou, insinuando o retorno de Donald Trump à Casa Branca.Leia mais: “Aceitaram a proposta”, diz Biden sobre cessar-fogo entre Israel e Hezbollah
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