Israel aprova acordo com Hamas para libertação de reféns
Fase marca início do plano de paz de Trump para Gaza
O governo de Israel aprovou nesta quinta-feira, 9, o acordo com grupo terrorista Hamas para a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos.
“O governo acaba de aprovar o quadro para a libertação de todos os reféns, vivos e mortos”, escreveu o perfil oficial do gabinete do premiê Benjamin Netanyahu.
A libertação dos 48 reféns – dos quais 20 estão vivos – em troca de cerca de dois mil prisioneiros palestinos é um dos três pilares da primeira fase do acordo de paz mediado pelos Estados Unidos.
Acordo detalhado
Segundo o Consulado-Geral de Israel no Brasil, o acordo se baseia em três princípios fundamentais: o retorno dos reféns, a formação de um governo livre do Hamas e o desmantelamento completo do armamento do grupo terrorista.
Como parte da primeira fase do acordo, as tropas das Forças de Defesa de Israel (FDI) deverão se reposicionar até uma linha territorial previamente estabelecida.
“A partir das 6 horas da tarde (horário de Israel), o governo aprovará formalmente o plano. A partir desse momento, terá início um cessar-fogo, durante o qual as forças israelenses se reposicionarão até a linha territorial estabelecida entre as partes, em um período de 24 horas”, diz trecho do comunicado.
Durante o cessar-fogo, o Hamas terá um prazo de 72 horas para libertar todos os reféns que ainda permanecem em cativeiro.
Em troca, Israel libertará aproximadamente 2.000 prisioneiros palestinos, sendo 250 condenados à prisão perpétua.
O consulado também detalhou as diretrizes para a assistência humanitária à população civil de Gaza.
“No tocante à ajuda humanitária, o novo acordo seguirá parâmetros semelhantes aos do último cessar-fogo, porém, com a possibilidade de que a assistência passe também pela travessia da fronteira de Gaza com o Egito, ampliando o fluxo de auxílio à população civil.”
Leia mais: Crusoé: Consulado de Israel explica “acordo histórico” entre Israel e Hamas
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Comentários (1)
Fabio B
09.10.2025 21:02Olha o Nobel do Trump aí