Irã atinge Hospital Soroka em Israel e deixa feridos
Relatos preliminares indicam que 5 pessoas ficaram feridas

Uma barragem de 30 mísseis balísticos disparada pelo Irã atingiu ao menos 7 locais em Israel na manhã desta quinta-feira, 19, entre eles o Hospital Soroka, na cidade de Berseba, a maior do deserto do Neguebe, no sul do país.
Relatos preliminares indicam que dezenas de pessoas ficaram feridas, três em estado grave. Repórteres locais relatam que apenas 5 pessoas ficaram levemente feridas no hospital, em razão da preparação antecipada.
O diretor do Hospital Soroka, Prof. Shlomi Kodesh, disse que o prédio do centro médico atingido por um míssil balístico iraniano foi evacuado há poucos dias.
“Um míssil atingiu o antigo prédio da ala cirúrgica em Soroka. É um prédio relativamente antigo que foi evacuado nos últimos dias”, disse ele aos repórteres no local.
“Há danos generalizados em outros prédios do hospital. Todos os pacientes e funcionários estavam em abrigos. Os vários feridos que temos estão levemente feridos, a maioria devido à onda de choque da explosão”, acrescentou.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, comentou no X;
“Um bebê na UTI. Uma mãe ao lado do leito. Um médico correndo entre os leitos. Um idoso residente em uma casa de repouso.
Esses foram alguns dos alvos dos ataques de mísseis do Irã contra civis israelenses esta manhã.
O Hospital Soroka, localizado em Bersheva, é um dos melhores de Israel — atendendo toda a região do Negev, cuidando de israelenses de todas as religiões e de nossos vizinhos palestinos que vêm especialmente para receber tratamento. Sua equipe dedicada — judeus e árabes — trabalha lado a lado em extraordinária harmonia, unidos pela missão de curar.
Envio força e apoio às equipes médicas, aos pacientes e aos moradores de Be’er Sheva e de todas as cidades atacadas em Israel esta manhã.
Em momentos como esses, somos lembrados do que realmente está em jogo e dos valores que estamos defendendo.”
O Centro Médico Soroka, com capacidade superior a mil leitos e responsável pelo atendimento de aproximadamente 1 milhão de habitantes do sul de Israel, teve partes importantes de sua estrutura danificadas, incluindo alas de internação e setores do pronto-socorro.
O hospital foi fechado para novos atendimentos, exceto em casos com risco de morte, conforme comunicado oficial da instituição.
O ataque ao hospital ocorreu no sétimo dia de uma escalada militar entre Israel e Irã.
Outros mísseis também atingiram edifícios residenciais e comerciais em regiões próximas a Tel Aviv, como Ramat Gan e Holon.
O serviço de resgate Magen David Adom informou que ao menos 40 pessoas ficaram feridas nos diferentes pontos atingidos.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu classificou o ataque como “crime de guerra” e afirmou que o Irã pagará “o preço total”.
O ministro da Defesa, Israel Katz, declarou que novas ações militares estão sendo preparadas contra alvos estratégicos iranianos.
Israelenses já criticam nas redes sociais o duplo padrão da imprensa e de setores da esquerda global que, mesmo diante das imagens do bombardeio iraniano, evitam manchetes factuais em portais e críticas nas redes, mas exploraram como fato que Israel bombardeou hospitais e matou centenas de pessoas, quando houve uma explosão no estacionamento do Hospital Al-Ahli causada por um foguete errante da Jihad Islâmica; e quando o ataque a um túnel terrorista sob o Hospital Europeu eliminou o então número 1 do Hamas, Mohammed Sinwar, irmão de Yahya, eliminado meses antes em Rafah.
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