Hezbollah ordena saída de israelenses a poucas horas do término do cessar-fogo
Israel afirmou que manterá as tropas em cinco locais estratégicos no sul do Líbano para garantir da segurança da população

Restando poucas horas para o fim do acordo de cessar-fogo entre o Hezbollah e Israel nesta terça-feira, 18, paira a incerteza sobre uma nova prorrogação dos termos firmados.
O presidente libanês, Josehp Aoun, exigiu a retirada das tropas israelenses do sul do país, após o exército israelense afirmar que manterá seus postos militares.
“Não podemos confiar no inimigo israelense, tememos que ele não se retire totalmente amanhã.”
Em manifestação, o Hezbollah declarou que qualquer presença israelense em solo libanês, após o término da vigência do acordo, seria considerada como “ocupação“.
Segundo o tenente-coronel Nadav Shoshani, das Forças de Defesa de Israel (FDI), a presença das tropas é indispensável para a proteção dos israelenses e coordenação da transição de segurança com as Forças do Líbano.
O acordo de cessar-fogo entre o Hezbollah e Israel era válido até 26 de janeiro, e o prazo foi estendido para 18 fevereiro. Na última semana, o governo israelense tentou uma nova prorrogação, mas viu o pedido ser rejeitado pelos representantes do Líbano no comitê composto por França, Estados Unidos, Israel e a ONU.
Pelo acordo, as tropas israelenses devem retirar-se de uma zona-tampão no sul do Líbano, que será patrulhada pela ONU e o exército libanês.
Em 27 de novembro do ano passado, o acordo entrou em vigor por um período inicial de 60 dias, tendo sido prorrogado até fevereiro deste ano.
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