Harry tem vitória milionária contra tabloide britânico
Duque de Sussex obtém pedido de desculpas e acordo por invasão de privacidade

O príncipe Harry celebrou uma importante vitória judicial contra a editora News Group Newspapers (NGN), responsável por tabloides como The Sun e o extinto News of the World.
A empresa admitiu ter realizado práticas ilegais, incluindo grampos telefônicos e vigilância, entre 1996 e 2011, contra Harry, sua família e até sua mãe, Diana, princesa de Gales. Como parte do acordo, a NGN pediu desculpas formais e concordou em pagar uma indenização substancial ao duque.
O desfecho do caso foi anunciado nesta quarta-feira, 22, poucos dias antes do início previsto do julgamento no Tribunal Superior de Londres. De acordo com o advogado de Harry, David Sherborne, a editora reconheceu o impacto grave de suas ações na vida pessoal e nos relacionamentos do príncipe. Fontes próximas ao processo indicam que o valor do acordo alcança cifras milionárias, incluindo os custos legais.
Durante anos, os tabloides britânicos exploraram métodos ilegais para obter informações privilegiadas de figuras públicas. Harry processou a NGN em 2019, acusando a editora de orquestrar uma campanha de coleta de dados invasivos. A admissão pública da NGN inclui um pedido de desculpas não apenas ao duque, mas também à família real britânica.
O escândalo de grampos telefônicos, que veio à tona em 2011, já custou à NGN mais de £1 bilhão (cerca de R$ 7,3 bilhões). Além disso, a editora resolveu cerca de 1.300 processos similares fora dos tribunais.
Após o acordo, Harry e o ex-deputado Tom Watson, também vítima das práticas ilegais da NGN, pediram que autoridades investiguem a fundo os crimes cometidos pelas publicações, como falsos testemunhos prestados durante o processo.
A batalha judicial contra a NGN é mais uma das várias frentes em que Harry enfrenta a imprensa britânica. Em 2023, ele venceu um processo contra o Mirror Group Newspapers e recebeu £140 mil (aproximadamente R$ 1 milhão) por invasões de privacidade. O príncipe também processa a Associated Newspapers Limited, editora do Daily Mail, por espionagem.
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