Governador de Sumy demitido após mortal ataque com míssil
A demissão de Volodymyr Artiukh, anunciada na terça-feira, 15 de abril, ocorre após acusações de que ele havia planejado uma cerimônia de condecorações militares, que Moscou então atacou

O governador da região de Sumy, na Ucrânia, foi demitido após um ataque com míssil russo matar pelo menos 35 pessoas na cidade de Sumy no domingo.
A demissão de Volodymyr Artiukh, anunciada na terça-feira, 15 de abril, ocorre após acusações de que ele havia planejado uma cerimônia de condecorações militares, que Moscou então atacou.
Artiukh confirmou os planos para o evento, mas negou a responsabilidade por sua iniciativa.
Artem Semenikhin, prefeito da cidade vizinha de Konotop, acusou-o de arriscar a vida de civis e militares ao planejar a entrega de condecorações aos soldados da 117ª Brigada em 13 de abril, servindo de pretexto para o ataque russo.
Artem Lysohor, governador de Luhansk, também foi demitido, mas nenhum motivo foi especificado.
Kremlin: “Não há um esboço claro” de um acordo de paz
O Kremlin afirmou na terça-feira, 15, que “não há um esboço claro” de um acordo entre EUA e Rússia sobre a Ucrânia por enquanto.
Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, afirmou que os contatos com Washington foram positivos e úteis, mas se recusou a dar um cronograma para um acordo de paz.
“Ainda não há um esboço claro de qualquer acordo. Mas há vontade política para avançar em direção a um acordo”, acrescentou Peskov.
Ucrânia detém instrutor militar
O serviço de segurança da Ucrânia deteve um instrutor militar em um centro de treinamento, acusado de planejar assassinatos dos comandantes da base.
O suspeito, que trabalhava em uma base em Lviv, supostamente trabalhava para o Serviço Federal de Segurança Russo (FSB) e para a inteligência militar russa (GRU).
O campo de treinamento de Yavoriv, localizado a apenas 10 quilômetros da fronteira oeste da Ucrânia com a Polônia, tem sido um importante centro de treinamento militar.
De acordo com o SBU, o agente recebeu “carta branca” de seus assessores russos para determinar como os assassinatos seriam realizados.
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