“Foi um ataque à humanidade”, diz líder conservadora britânica sobre o 7 de outubro
Política britânica acusa ódio antijudaico, critica reconhecimento do Estado palestino pelo governo e cobra a libertação de reféns
A líder do Partido Conservador do Reino Unido, Kemi Badenoch, publicou nesta terça, 7, na rede social X a mensagem “Foi um ataque à humanidade”.
A política britânica lembrou os ataques de 7 de outubro de 2023 e os classificou como “um dos dias mais sombrios da história moderna”.
Badenoch afirmou que 7 de outubro “não foi apenas um ataque a Israel”, mas “um ataque à humanidade, à decência e a todos os valores que prezamos”. O ataque do Hamas matou cerca de 1,2 mil pessoas e sequestrou 251, segundo registros públicos atualizados neste aniversário.
Ela lembrou que “Israel é o único Estado judaico do mundo”, “erguido das cinzas do Holocausto”, e destacou a continuidade democrática do país. Para Badenoch, apesar de guerras e terror, Israel “permanece forte, uma democracia” e “aliado leal” em uma região turbulenta.
A líder conservadora alertou que “o mesmo ódio” ainda fermenta.
Ela afirmou ver o ódio em protestos que viram “marchas de ódio” e em gritos para “globalizar a intifada”. Intifada significa “levante” em árabe e costuma designar e incentivar ondas de violência antissemita.
Badenoch citou o ataque terrorista à comunidade judaica em Manchester na semana passada.
A polícia de Manchester reconheceu que o caso foi um incidente terrorista, com mortos e feridos durante o Yom Kippur.
A líder conservadora criticou o governo trabalhista por reconhecer o Estado palestino.
Para ela, “é vergonhoso” que a medida “recompense os terroristas de 7 de outubro”.
O primeiro-ministro Keir Starmer anunciou o reconhecimento em 21 e 22 de setembro, justificando a defesa da “solução de dois Estados”.
Badenoch cobrou atenção aos 48 reféns ainda detidos em Gaza e afirmou que “devem ser trazidos para casa, agora”.
A mensagem foi divulgada no dia em que o mundo lembra o segundo aniversário do massacre promovido pelo Hamas.
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