FDI atacam relógio da “destruição de Israel” no Irã
Militares israelenses miram alvos do regime e órgãos de repressão no coração de Teerã

O ministro israelense da Defesa, Israel Katz, afirmou nesta segunda-feira, 23, que as Forças de Defesa estão atacando “com força sem precedentes” alvos do regime iraniano e órgãos de repressão governamental no coração de Teerã.
Erguido na Praça Palestina em 2017, o relógio da “destruição de Israel” (foto), que faz a contagem regressiva para o suposto fim do Estado de Israel em 2040, também foi bombardeado.
“De acordo com as diretrizes do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e minhas, as FDI estão agora atacando com força sem precedentes alvos do regime e órgãos de repressão do governo no coração de Teerã, incluindo a sede da Basij, a Prisão de Evin para presos políticos e opositores do regime, o relógio da ‘destruição de Israel’ na Praça Palestina, a sede de segurança interna da Guarda Revolucionária, a sede da Ideologia e outros alvos do regime”, disse o ministro israelense no X.
“Para cada tiro disparado na retaguarda israelense, o ditador iraniano será punido e os ataques continuarão com força total. Continuaremos trabalhando para defender a retaguarda e derrotar o inimigo até que todos os objetivos da guerra sejam alcançados”, acrescentou.
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“Ainda estamos aqui. O relógio não”
O perfil oficial de Israel no X informou que o relógio foi destruído.
“O regime iraniano tinha um relógio em contagem regressiva para a destruição de Israel no coração de Teerã.
As FDI acabaram de destruí-lo.
Ainda estamos aqui. O relógio não.”
Ataque em Teerã
As FDI informaram que caças da Força Aérea israelense lançaram mais de 100 munições contra alvos em Teerã nas últimas duas horas.
Segundo os militares israelenses, vários quartéis-generais militares do regime iraniano, incluindo o quartel-general Thar-Allah, da Guarda Revolucionária do Irã, “que foi projetado para proteger Teerã de ameaças à segurança, incluindo ameaças internas”.
Além disso, a brigada Sayyid al-Shuhada, que também é subordinada à Guarda Revolucionária e “é responsável por proteger a pátria, incluindo a supressão de ameaças internas, como os tumultos e protestos em Teerã”, foi atacada.
A sede da unidade de segurança da informação das forças de segurança interna do Irã também foi um dos alvos do ataque.
Segundo as FDI, a unidade é “responsável por monitorar o pessoal das forças de segurança interna e supervisionar o controle e a supervisão das informações e comunicações dentro da organização”.
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