EUA ajudaram Ucrânia a atacar refinarias russas

08.11.2025

logo-crusoe-new
O Antagonista

EUA ajudaram Ucrânia a atacar refinarias russas

avatar
Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 12.10.2025 10:41 comentários
Mundo

EUA ajudaram Ucrânia a atacar refinarias russas

Governo Trump intensificou apoio aos ucranianos para pressionar Putin, segundo reportagem do Financial Times

avatar
Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 12.10.2025 10:41 comentários 4
EUA ajudaram Ucrânia a atacar refinarias russas
Zelensky e Trump no Salão Oval da Casa Branca. Reprodução/redes sociais

Os Estados Unidos ajudaram a Ucrânia a atacar instalações de energia russas em uma estratégia para enfraquecer a economia do ditador Vladimir Putin e pressioná-lo a negociar, segundo autoridades ucranianas e americanas ouvidas pelo jornal britânico Financial Times (FT).

De acordo com a reportagem, publicada neste domingo, 12, o apoio incluiu compartilhamento de inteligência que permitiu atingir refinarias de petróleo distantes da linha de frente. 

A assistência, até então não divulgada, se intensificou desde o meio do verão no hemisfério norte. Esses ataques elevaram os preços de energia na Rússia e levaram Moscou a reduzir exportações de diesel, além de aumentar a importação de combustível. 

A inteligência americana orienta a Ucrânia sobre rotas, altitudes e horários para que os drones de longo alcance consigam escapar da defesa aérea russa. Três fontes próximas à operação disseram ao FT que Washington participou de todo o planejamento.

Um oficial americano disse que a Ucrânia escolhe os alvos, enquanto os EUA fornecem informações sobre vulnerabilidades dos russos.

O aumento do apoio do governo Trump contrasta com os primeiros meses de seu segundo mandato, quando a inteligência e a ajuda militar à Ucrânia foram temporariamente suspensas para pressionar Kiev a negociar com Moscou. 

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que a Ucrânia trabalha com a inteligência dos EUA principalmente “para nos defender”, e citou os sistemas de defesa aérea fornecidos por parceiros ocidentais, como Patriot, Nasams e Iris-T.

A maioria das operações é conduzida pelo Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) e pela força de sistemas não tripulados das Forças Armadas ucranianas, com participação de outras unidades militares e de inteligência.

Na semana passada, a unidade Alpha da SBU atingiu a refinaria russa Bashneft-UNPZ, em Ufa, a cerca de 1.400 km da Ucrânia, uma das maiores do país e que abastece as forças de Putin. Esse foi o terceiro ataque a instalações energéticas na região de Bashkortostan em um mês.

A frequência dos ataques a refinarias, oleodutos e instalações de gás natural russas aumentou drasticamente em agosto e setembro. Pelo menos 16 das 38 refinarias russas foram atingidas, algumas mais de uma vez.

Esses ataques forçaram Moscou a reduzir exportações de diesel e aumentar a dependência de combustível importado.

  • Mais lidas
  • Mais comentadas
  • Últimas notícias
1

O coquetel ‘flopado’ de Janja na COP30

Visualizar notícia
2

Kim a Marçal: “Para mudar o Brasil, precisa ser político de palavra”

Visualizar notícia
3

Lindbergh esperneia sobre escolha por Derrite para relatar PL Antifacção

Visualizar notícia
4

“Parabéns pela certeira indicação, Tarcisão!”, diz Flávio Bolsonaro

Visualizar notícia
5

Cardápio da COP30: o céu é o limite

Visualizar notícia
6

Crusoé: “COP30 é um picadeiro de políticos, ongueiros e multinacionais”, diz ex-secretário

Visualizar notícia
7

“O Kim quer um Pix. Eu quero um Brasil diferente”, diz Pablo Marçal

Visualizar notícia
8

Crusoé: Noruega rasga dinheiro com o Brasil na COP30

Visualizar notícia
9

Wagner do Rosário se emociona ao lembrar de Bolsonaro em posse no TCE-SP

Visualizar notícia
10

Campagnolo abandona live com Zanatta após Seif entrar

Visualizar notícia
1

Crusoé: A revolta dos ‘patriotas’

Visualizar notícia
2

Kim a Marçal: "Para mudar o Brasil, precisa ser político de palavra"

Visualizar notícia
3

O coquetel 'flopado' de Janja na COP30

Visualizar notícia
4

Governo Lula quer combater o “racismo ambiental”

Visualizar notícia
5

Aldo Rebelo denuncia "caixa preta" no Ministério do Meio Ambiente

Visualizar notícia
6

Por unanimidade, Primeira Turma do STF rejeita recurso de Bolsonaro na trama golpista

Visualizar notícia
7

Cardápio da COP30: o céu é o limite

Visualizar notícia
8

"Nossa família está mais unida do que nunca", diz Jair Renan

Visualizar notícia
9

Crusoé: Não é hora de Lula abraçar Maduro

Visualizar notícia
10

Crusoé: Desserviço público

Visualizar notícia
1

Horóscopo do dia: previsão para os 12 signos em 08/11/2025

Visualizar notícia
2

O coquetel ‘flopado’ de Janja na COP30

Visualizar notícia
3

Duda Salabert x Gilson Marques: a treta do sapatênis

Visualizar notícia
4

Cardápio da COP30: o céu é o limite

Visualizar notícia
5

Como os vieses cognitivos afetam as análises políticas

Visualizar notícia
6

“Nossa família está mais unida do que nunca”, diz Jair Renan

Visualizar notícia
7

O feminismo relativo de Janja

Visualizar notícia
8

Defesa Civil de SP emite alerta para passagem de ciclone extratropical

Visualizar notícia
9

Trump aprendeu economia com o Sarney?

Visualizar notícia
10

Wagner do Rosário se emociona ao lembrar de Bolsonaro em posse no TCE-SP

Visualizar notícia

< Notícia Anterior

O erro comum que pode destruir sua aposentadoria sem você perceber

12.10.2025 00:00 4 minutos de leitura
Próxima notícia >

Sorvepotel: O vírus que está se espalhando pelo WhatsApp e coloca em risco suas informações e contas bancárias

12.10.2025 00:00 4 minutos de leitura
avatar

Redação O Antagonista

Suas redes

Instagram

Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

Comentários (4)

ALDO FERREIRA DE MORAES ARAUJO

12.10.2025 17:02

Parece que Trump aprendeu que com Vladimir Putin não se negocia, ou o derrota ou é derrotado por ele e se submete.


Jorge Irineu Hosang

12.10.2025 13:29

Eu simplesmente dou risadas da vassalagem das pessoas ao afirmarem que Trump irá resolver o conflito na Ucrânia. Se recuassem em 2014 e verificassem as posturas de Angela Merkel, Taryyip Erdogan e Donald Trump veriam que nada aconteceu por acaso. Todos participaram do projeto expansionista de Vladimir Putin. Que dicotomia terrível que assola os vassalos do mundo atual, só veem em tudo ideologia de direita ou esquerda, são alvos fáceis para os que promovem as pilhagens nos dias atuais.


Marian

12.10.2025 13:03

Trump tem muito ainda a consertar. Queria ver a Rússia invadir a Ucrânia se fosse Trump o presidente à época.


Clayton De Souza pontes

12.10.2025 11:19

Muito bom. O poderio russo só pode ser abalado com ajuda externa. Força ucranianos!


Torne-se um assinante para comentar

Icone casa

Seja nosso assinante

E tenha acesso exclusivo aos nossos conteúdos

Apoie o jornalismo independente. Assine O Antagonista e a Revista Crusoé.