Dove insiste em agenda identitária e causa nova onda de rejeição
Marca da Unilever é acusada de apagar mulheres e sofre boicote nas redes após vídeo publicitário

A Dove voltou a ser alvo de reações negativas nesta semana, após ressurgir nas redes sociais um vídeo publicado em fevereiro com um trans promovendo produtos capilares destinados ao público feminino.
A peça publicitária, de apenas seis segundos, exibe o indivíduo fazendo propaganda da linha “reparação intensiva”, o que provocou indignação entre consumidores e influenciadores contrários à pauta woke na publicidade.
A conta “Libs of TikTok”, conhecida por criticar campanhas progressistas, compartilhou o vídeo no X com a legenda: “Esta é uma propaganda real da Dove. Mais uma empresa tentando apagar mulheres”.
Em resposta, a publicação foi inundada com reações de deboche e revolta. No Facebook, a Dove restringiu os comentários na postagem. A maioria das reações foi com emojis de riso ou raiva.
A Dove, pertencente ao conglomerado Unilever, já havia enfrentado controvérsias em campanhas anteriores.
Em 2017, a empresa exibiu um comercial com Shea, homem que se identiica como mulher, aparecendo ao lado de sua esposa e filho em uma peça sobre maternidade. “Nós dois vamos ser mães”, dizia o personagem, reforçando a narrativa que nega fundamentos biológicos da maternidade.
Mais recentemente, em 2023, a marca se associou a uma ativista obesa do movimento Black Lives Matter para promover uma campanha de “libertação da gordura”.
A nova campanha, intitulada The Dove You Love. Reimagined (“A Dove que você ama. Reimaginada”), faz parte de uma estratégia da empresa para reposicionar seus produtos sob o selo da “inclusão” que exclui mulheres.
A hashtag #BoycottDove (boicote à Dove) rapidamente se espalhou pelas redes, com inúmeros usuários prometendo deixar de consumir os produtos da marca.
O vídeo segue no ar.
MATRIA critica apagamento de mulheres
A MATRIA — Associação de Mulheres, Mães e Trabalhadoras do Brasil — tem posição crítica ao uso da identidade de gênero como base para políticas públicas e campanhas publicitárias.
Para a entidade, permitir que homens que se identificam como mulheres ocupem espaços femininos representa um apagamento das mulheres e ameaça direitos conquistados com base no sexo biológico.
A associação afirma que esse tipo de narrativa, adotada por grandes marcas sob a bandeira da inclusão, distorce dados, fragiliza proteções específicas e expõe mulheres e crianças a riscos concretos.
A MATRIA também critica a medicalização precoce da infância e defende liberdade de expressão para mulheres que se opõem à agenda transativista.
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Comentários (4)
João Alberto Machado Alves
14.05.2025 16:53Não uso mais essa marca
Luis Luz
14.05.2025 16:33Espero que a Unilever venda muito para as pessoas identificadas com esse gênero, mas somente para elas. Torço para que as que não se identifiquem simplesmente deixem de comprar produtos da marca.
Marcia Elizabeth Brunetti
14.05.2025 09:10Mais um tiro no pé da agenda Woke. Que a Dove tenha prejuizos suficientes para repensar suas atitudes.
Fabio B
14.05.2025 07:40As maiores vítimas dessa ideologia são as mulheres, e justamente são elas quem mais apoiam.