Uma “ponte aérea” organizada pela União Europeia vai fornecer 50 toneladas de suprimentos aos sírios, uma semana após a queda do regime de Bashar Assad.

Nos próximos dias, uma aeronave partirá de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, até a cidade de Adana, na Turquia, levando uma parte dos itens.

Depois, outro avião saindo da Dinamarca entregará mais 46 toneladas de insumos aos turcos, que levarão ao território sírio.

A Unicef e a Organização Mundial da Saúde (OMS) vão cuidar da logística dentro da Síria.

Desde antes do fim do regime, os sírios enfrentavam dificuldades enconômicas.

A falta de alimentos era o mais grave.

Retorno de refugiados

A Agência das Nações Unidos para os Refugiados (ACNUR) registrou o retorno de 5 mil refugiados saindo do Líbano e da Turquia, após a deposição de Assad.

A volta dos sírios ao país é o sinal de uma esperança, ao menos momentânea, de uma estabilidade em sua terra natal.

Nesta semana, o governo de transição liderado pelo engenheiro Mohammed Bashir pediu para que os refugiados retornassem à Síria.

“O caminho para a reconstrução da Síria, um país de civilização, dignidade e liberdade, e para o futuro só pode ser feito através da tolerância e da reconciliação”, afirmou.

O grupo terrorista Tharir Al-Sham (HTS) tenta ganhar legitimidade internacional e, sobretudo, internamente:

“As pessoas estão cansadas da guerra. Então o país não está pronto para outra e não vai se envolver com mais uma guerra“, disse Abu Mohammad Jolani, o chefe do HTS.

Entrega de pães

Os primeiros dias sem o regime de Bashar Assad, porém, o problema de falta de alimentos.

Para tentar resolver, jovens terroristas do HTS entregaram pães em nome do governo de transição na Praça Umayyad, em Damasco, nesta quinta, 12.

À pedido de Bashir, os rebeldes também pararam o trânsito em ruas da cidade para entregar sacos de alimentos aos…

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