A oposição ao ditador Nicolás Maduro denunciou na terça-feira, 10, Dia dos Direitos Humanos, o sequestro de Jesús Armas, líder político e ativista dos direitos humanos.

Segundo o Comitê de Direitos Humanos do partido Vente Venezuela, Armas foi sequestrado por funcionários do regime de Maduro em Caracas.

“Sua prisão é um exemplo claro da perseguição à dissidência”, afirmou a legenda no X.

“Hoje, no Dia dos Direitos Humanos, continuam a demonstrar a sua política repressiva, detendo arbitrariamente qualquer pessoa que pense diferente. Apesar da repressão, continuaremos a levantar a voz e a exigir a liberdade de todos os presos políticos na Venezuela”, continuou.

“Crime de tirania”

María Corina Machado, líder da oposição venezuelana, também denunciou o caso.

“URGENTE

Jesús Armas, membro do Comando ConVzla em Caracas, foi sequestrado esta noite por agentes do regime.

É um jovem líder, corajoso e comprometido com a democracia e a liberdade da Venezuela. Isto é um crime de tirania.

Não descansaremos até que o libertemos e a todos os venezuelanos.”

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O candidato da oposição, Edmundo González, escreveu:

“A perseguição política é sistemática e generalizada. E para aprofundar o crime de perseguição e sequestro, desconhece-se o paradeiro de Jesús Armas.”

A ONG Sin Mordaza afirmou que Jesús Armas foi visto pela última vez por volta das 21h, saindo de um café, quando foi sequestrado por seis homens encapuzados que estavam a bordo de uma Toyota Fortuner prateada.

Presos políticos na Venezuela

O último balanço da ONG Foro Penal, que atua em defesa dos direitos humanos na Venezuela, divulgado em 2 de dezembro, mostra que o regime de Maduro mantém pelo menos 1.905 presos políticos, dos quais apenas 149 foram condenados…

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