Crusoé: O Hamas voltou
Terroristas fortemente armados retornam às ruas de Gaza, em meio à retirada temporária do exército israelense

O grupo terrorista do Hamas tenta retomar o controle da Faixa de Gaza, poucos dias depois do anúncio do acordo de cessar-fogo com Israel.
Nas redes sociais, há vídeos de terroristas vestidos com o uniforme de combate em busca de opositores.
Em uma das publicações, os soldados do grupo radical islâmico aparecem executando civis palestinos sob a alegação de que cooperavam com o governo israelense.
Apesar das Forças de Defesa de Israel (FDI) terem eliminado os líderes do Hamas, o grupo continua com forte armamento militar.
Estima-se que ainda existam 25 mil terroristas armados.
Além disso, parte dos caminhões com ajuda humanitária para os civis em Gaza estão sendo desviados para o grupo vender os itens.
Com mais dinheiro, eles compram mais armamentos.
À rede de notícias Al Jazeera, o chefe de polícia do Hamas indicou que está havendo a retomada do controle da região de Gaza.
No último ano, Israel desmantelou 24 batalhões militares.
Agora, os terroristas aproveitam a retirada de parte do exército israelense da região para se restabelecerem.
“Israel aliviou a pressão sobre o Hamas com muitas tropas transferidas para o sul do Líbano. Essa mudança deu ao Hamas a oportunidade de se reconstruir, e no mês passado o Hamas recrutou 4.000 novos terroristas para repor suas fileiras usando dinheiro gerado pela venda de ajuda humanitária que entra em Gaza”, diz analista-sênior do Centro de Segurança e Relações Exteriores de Jerusalém Yoni Ben-Menachem.
Uma parte do povo israelense critica a gestão do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, por não ter pensado em uma estratégia para os dias seguintes do acordo.
Reféns
No último domingo, 17, três reféns israelenses foram libertadas pelo Hamas.
O Hamas aproveitou a oportunidade para demonstrar sua força bélica.
Nas imagens, apareciam centenas de terroristas fortemente armados em cima de comboios da Cruz Vermelha.
As autoridades israelenses discutem internamente as soluções para Gaza.
Ao mesmo tempo, precisam respeitar…
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