Crusoé: O aumento do cerco à embaixada argentina em Caracas
Segundo o opositor venezuelano Pedro Urruchurtu, o cerco se intensificou, "com ameaças de entrada e sobrevoo de drones"
Asilado na residência oficial da embaixada da Argentina em Caracas desde março, o opositor venezuelano Pedro Urruchurtu (foto), coordenador internacional do Comando ConVzla, denunciou na quarta-feira, 4, o aumento do cerco das forças de segurança da ditadura de Nicolás Maduro ao prédio, que, sob a custódia do Brasil, abriga seis opositores ao regime chavista.
“Hoje o cerco se intensificou, com ameaças de entrada e sobrevoo de drones durante a tarde”, disse Urruchurtu em vídeo publicado no Instagram.
Segundo o opositor, a embaixada continua sem o fornecimento de energia elétrica e os refugiados ainda conseguem manter a refrigeração graças a uma “pequena central elétrica”, que não é suficiente para cobrir todas as necessidades da residência.
Com a ditadura bloqueou a entrada de caminhões-tanque, os refugiados enfrentam também escassez de água potável.
Urruchurtu também fez um apelo aos governos de Argentina e Brasil para intervirem sobre essa “terrível violação” do direito internacional.
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EUA pressionam Maduro a liberar salvo-conduto a asilados em embaixada
A embaixada americana na Venezuela exigiu ao ditador Nicolás Maduro a emissão do salvo-conduto aos seis opositores do regime presos há mais de oito meses na embaixada da Argentina em Caracas.
“Apelamos a Maduro e aos seus representantes para que garantam a passagem segura necessária aos refugiados na embaixada argentina em Caracas.
As táticas hostis contra cidadãos, ativistas e defensores da liberdade na Venezuela demonstram o desespero de se manterem no poder, apesar da vontade do povo venezuelano”, escreveu nesta quarta, 4.
Os EUA aumentam a pressão para que os seis venezuelanos saiam com segurança.
Para isso, primeiro a Argentina teria que solicitar ao Brasil a concessão de asilo…
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