Crusoé: Dias de cativeiro
Reféns são mudados constantemente de lugar e sofrem com torturas e terror psicológico

O acordo de cessar-fogo firmado entre o governo de Israel e o grupo terrorista Hamas inclui a libertação de 33 reféns ao longo de 42 dias.
As três primeiras voltaram aos braços de suas famílias no domingo, 18.
Romi Gonen, de 24 anos, Emily Damari, de 28 anos, e Doron Steinbrecher, de 31 anos, ficaram 471 disa no cativeiro.
Em entrevistas para jornalistas israelenses, elas narraram parte do terror que vivenciaram.
As informações foram confirmadas pelas Forças de Defesa do país.
“Eu não pensei que voltaria. Pensei que morreria em Gaza”, disse uma das reféns ao Canal 12. Sua identidade não foi revelada.
Logística
Para dificultar a identificação dos cativeiros, os terroristas trocavam os reféns de lugar ao longo do tempo.
As três mulheres libertadas disseram ter ficado em instalações da Organização das Nações Unidas (ONU) na Faixa de Gaza.
No X, o diretor-executivo da UN Watch, Hillel Neuer, lembrou que a Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês) se gabava ao dizer que administrava “todos os abrigos da ONU em Gaza”.
“Alguns reféns foram levados para apartamentos em Gaza e eram vigiados por membros de grupos terroristas ou até mesmo por civis“, diz o representante do Fórum das Famílias dos sequestrados e desaparecidos para o Brasil, Rafael Azamor.
“Eles contam que tinham pouco acesso à comida e que, com o passar dos dias, os alimentos ficavam mais escassos“, diz Azamor.
Em 2024, Azamor esteve em Israel para conversar com pessoas que tinham sido sequestradas e seus familiares.
Alguns foram monitorados por terroristas armados 24 horas por dia.
Outros ficaram reclusos em hospitais públicos.
“Tivemos reféns que ficaram em espécie de salas com portas ou grades dentro de túneis subterrâneos“, diz Azamor.
Na logística do sequestro, o Hamas é 100% responsável…
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