Corpo de Francisco é sepultado na Basílica de Santa Maria Maggiore
Pontífice expressou em seu testamento o desejo de repousar sob a proteção da Virgem Maria

O corpo do papa Francisco foi sepultado neste sábado, 26, na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, conforme desejo registrado no testamento espiritual do pontífice.
O ritual, realizado de forma privada, sem transmissão, encerrou uma cerimônia que reuniu neste sábado mais de 250 mil pessoas na Praça de São Pedro e ao longo do cortejo fúnebre pela capital italiana.
A lápide que cobre o túmulo traz apenas a inscrição “Franciscus”, em latim, como pediu o próprio pontífice.
O sepulcro, feito de mármore da Ligúria, está localizado em uma das naves laterais da basílica, entre a Capela Paulina e a Capela Sforza, próximo ao altar de São Francisco. A visitação ao local será aberta ao público a partir deste domingo, 27.
Francisco, que morreu na última segunda-feira, 21, aos 88 anos, após 12 anos de pontificado, expressou em seu testamento o desejo de repousar sob a proteção da Virgem Maria.
“Confiei sempre a minha vida e o meu ministério à Mãe de Nosso Senhor”, escreveu, em texto datado de 29 de junho de 2022. O papa também deixou as despesas para a sepultura previamente pagas.
O funeral foi celebrado pela manhã na Praça de São Pedro, diante de uma multidão que chegou às imediações do Vaticano ainda de madrugada.
A missa foi presidida pelo decano do Colégio Cardinalício, Giovanni Battista Re, que, em sua homilia, fez apelos à paz e recordou o compromisso de Francisco com a defesa dos imigrantes.
“A guerra é somente morte, destruição de casas, hospitais e escolas. Deixa sempre o mundo pior de antes”, afirmou Re.
O cortejo percorreu cerca de 5,5 quilômetros entre a Praça de São Pedro e a Basílica de Santa Maria Maggiore, passando por pontos históricos como o Coliseu e seguindo parte da antiga Via Papalis, tradicional trajeto dos papas em Roma. As ruas foram interditadas, o trânsito suspenso e a segurança reforçada ao longo do percurso.
Entre os presentes estavam cerca de 50 chefes de Estado e de governo, incluindo os presidentes Lula, Donald Trump (EUA), Volodymyr Zelensky (Ucrânia), Javier Milei (Argentina), Emmanuel Macron (França), além dos reis da Espanha, Bélgica e Dinamarca, e o príncipe William, que representou o rei Charles III do Reino Unido.
Nos três dias de velório, cerca de 250 mil pessoas passaram pela basílica para se despedir do papa. Estima-se que, durante o funeral e o cortejo, cerca de 400 mil pessoas acompanharam a despedida em Roma, seja presencialmente, seja pelos telões espalhados pela cidade.
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Comentários (2)
Marian
26.04.2025 10:43Que fantástica lembrança do Amaury! Se essa prática egípcia fosse utilizada hoje em dia, livraria o mundo todo de muitos problemas! Como os egípcios eram avançados! Hahaha
Amaury G Feitosa
26.04.2025 10:23Era costume dos faraós sepultar seus acólitos e capachos vivos na tumba real para serví-los da vida eterna ... O Vaticano poderia fazer grande favor aos manés brasileiros bastava pegar os 14 pilantras que Lula levou prá farrear no féretro do Xico a quem acompanhariam na sagrada ida ao além não esquecendo obviamente a banheira da Isbanja que certamente seria bem concorrida, o fundo musical do enterro seria PEDRO PEDREIRO do comensal Chicus o Buarquis ou quiçá Menino do Rio este acariciado pelo Caretano Seboso.