À medida que a segunda semana da transição presidencial avança, a equipe de política chave do presidente eleito Donald Trump começa a se delinear de forma mais clara. Nesta segunda-feira, 11 de novembro, dois nomes de destaque deixaram a categoria de especulações e foram oficialmente anunciados.

Trump nomeou a representante de Nova York, Elise Stefanik, como sua embaixadora nas Nações Unidas, cargo que foi ocupado por Nikki Haley durante seu primeiro mandato. Anteriormente, Trump havia afirmado que tanto Haley quanto o ex-secretário de Estado Mike Pompeo não seriam convidados a integrar seu novo governo.

Outro nome confirmado por Trump é o de Tom Homan, ex-diretor interino do Serviço de Imigração e Controle de Alfândega dos Estados Unidos (ICE). Homan será responsável pela política de fronteiras dos EUA e supervisionará “toda deportação de imigrantes ilegais para seus países de origem”, conforme declarado por Trump em sua rede social, Truth Social.

Além disso, Susie Wiles, co-gerente da campanha de Trump, foi nomeada chefe de gabinete da Casa Branca na semana passada, tornando-se a primeira mulher na história dos EUA a ocupar essa posição.

Há também expectativas em torno da nomeação de Stephen Miller, um aliado influente e conselheiro de imigração na primeira administração Trump, para o cargo de vice-chefe de gabinete para políticas, segundo informações da CNN.

Dois governadores republicanos — Kristi Noem, da Dakota do Sul, e Doug Burgum, da Dakota do Norte — estão sendo considerados para o cargo de secretário do interior. Burgum também é cotado para secretário de energia, juntamente com o ex-secretário Dan Brouillette.

Embora ainda faltem confirmações para outros cargos no novo governo Trump, incluindo todos os membros do gabinete, algumas indicações já foram mencionadas no boletim informativo Situation Report da semana passada.

Brian Hook, que atuou como diretor de planejamento político e enviado especial para o Irã na primeira administração Trump, é esperado para liderar a equipe de transição no Departamento de Estado, segundo relatos da CNN.

Leia também: A morte do espantalho fascista