A eurodeputada Rima Hassan, membro do partido de extrema esquerda da França, La France Insoumise (LFI), expressou sua preocupação em relação à vigilância realizada por drones sobre o navio Freedom Flotilla.

Em agosto de 2024, Rima Hassan, autoproclamada pró-Palestina, apareceu nas redes sociais em uma manifestação pró-Hamas em Amã. Ela já foi intimada pelos tribunais por defender publicamente atos de terrorismo.

No recente vídeo publicado em suas redes sociais, a parlamentar, vestindo um colete salva-vidas, relatou que o navio estava sendo monitorado enquanto se preparava para levar ajuda humanitária a Gaza.

Na gravação divulgada na noite de terça-feira, 3 de junho, Rima mencionou a presença de um drone sobre o veleiro “Madleen” e declarou não saber se se tratava de um dispositivo de vigilância ou um drone armado.

Horas depois, ela fez uma nova declaração alertando sobre a aproximação de outro drone e compartilhou um vídeo como evidência da situação.

Em sua mensagem, a eurodeputada apelou à mobilização dos internautas e das autoridades internacionais:

“Precisamos da sua ajuda para disseminar amplamente esta mensagem, identificando os líderes dos países cujos cidadãos fazem parte da tripulação e pedindo proteção”, escreveu Rima Hassan, mencionando líderes como Emmanuel Macron, o presidente espanhol Pedro Sánchez e o presidente do Brasil, Lula.

Além disso, Rima incentivou a população a enviar e-mails ao Ministério das Relações Exteriores francês, solicitando que as autoridades do país garantam a segurança da tripulação do navio operado pela Coalizão da Flotilha pela Liberdade (Freedom Flotilla Coalition), um movimento que defende os direitos dos palestinos desde 2010.

A lista de membros dessa missão inclui um brasileiro, o internacionalista e comunicador, Thiago Ávila, além da ativista ambiental sueca Greta Thunberg.

Greta Thunberg lidera Flotilha

A ativista sueca do clima participou de uma transmissão ao vivo do seu barco, o Madleen, que integra a missão da Flotilha da Liberdade, atualmente navegando em águas internacionais no Mar Mediterrâneo.

“Estamos a caminho de Gaza como parte da missão da Flotilha da Liberdade”, declarou Thunberg na terça-feira, 3 de junho. “O clima a bordo está muito positivo”.

Thunberg e outros 11 ativistas partiram da Sicília no último domingo.

No mês passado, outra embarcação organizada pela Coalizão da Flotilha da Liberdade (FFC), chamada Conscience, foi forçada a interromper sua jornada após ser atingida por drones nas proximidades das águas maltesas.

“Todas as evidências sugerem fortemente que foi Israel quem atacou”, afirmou Thunberg.

A ativista está ciente dos riscos que sua equipe pode enfrentar durante a viagem. “Claro que existe um grande risco de sermos impedidos”, disse ela. “Mas estamos determinados a chegar a Gaza e planejando para isso”.

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