O secretário-geral da Otan, Mark Rutte (foto), reuniu-se com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, na Flórida, na sexta-feira, segundo comunicado divulgado neste sábado pelo porta-voz da aliança militar.

“Discutiram o conjunto de problemas de segurança global que a Aliança enfrenta”, afirmou o porta-voz Farah Dakhlallah.

Dois dias depois das eleições americanas, Mark Rutte disse que queria se encontrar com Trump. Na ocasião, ele manifestou a intenção de discutir com o republicano a ameaça representada pelo reforço dos laços entre a Rússia e a Coreia do Norte.

“Estou ansioso para me sentar com o presidente Trump e discutir como podemos garantir coletivamente o enfrentamento desta ameaça”, disse em 7 de novembro.

Moscou fornece à Coreia do Norte apoio financeiro e conhecimentos especializados em tecnologia de mísseis, em troca do envio de tropas por parte de Pyongyang para combater as forças ucranianas.

“Isso é muito preocupante. Esses mísseis representam uma ameaça direta ao território americano”, afirmou na ocasião o chefe da Otan.

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Rússia enviou mísseis à Coreia do Norte

Relatórios de inteligência sul-coreanas sugerem que Moscou forneceu mísseis de defesa aérea e outras tecnologias militares ao regime norte-coreano em troca do envio de tropas para apoiar as operações russas na Ucrânia.

Especialistas acreditam que Pyongyang tem recebido petróleo russo e tecnologia militar avançada como compensação por sua contribuição militar, embora detalhes específicos sobre essa parceria ainda não tenham sido oficialmente confirmados.