“Che Guevara era um sádico.” Por que glorificam esse assassino?
"A verdade é que Guevara era um homem repugnante: um sádico vaidoso e assassino sanguinário que ajudou a criar uma ditadura brutal na qual a liberdade de imprensa, a liberdade de expressão e a democracia foram todas esmagadas", escreve o jornalista James Bartholomew
Vez ou outra Cuba volta às manchetes de jornais, seja por algum recrudescimento contra as liberdades individuais, seja por alguma sequela social mais grave do que aquelas que já se tornaram comuns na ilha (seja ela qual for, sempre haverá sites militantes e professores de história delirantes dizendo que tudo é culpa dos Estados Unidos)
A mazela da hora é que Cuba atravessa a sua maior crise energética, tendo praticamente toda a ilha ficado recentemente mergulhada na escuridão.
No site do PCB (Partido Comunista Brasileiro), podemos encontrar a explicação para o problema: “A causa imediata da crise é a falta de combustível para abastecer suas termelétricas, no entanto, a causa última é a mesma responsável pelos grandes e pequenos problemas da ilha: o bloqueio comercial e financeiro imposto por Washington.”
Mas pra quem acha que só os partidos nanicos de extrema esquerda sustentam essa retórica pueril, a Crusoé já publicou a notícia mostrando que também o Itamaraty atacou os Estados Unidos pelo apagão em Cuba.
Aproveitando o ensejo do retorno de Cuba às manchetes, O Antagonista transcreveu aqui trechos de um firme artigo publicado em 28 de outubro na revista The Spectator, pelo jornalista britânico, James Bartholomew, que também trabalha no museu do Terror Comunista e é um administrador da Fundação para a História do Totalitarismo.
O texto informa os incautos e lembra aos esquecidos quem foi Che Guevara, o ídolo dessa esquerda jurássica, autoritária, violenta e intolerante que contraditória e hipocritamente vive falando em amor. A seguir, trechos do artigo:
Che Guevara
“Che Guevara morreu há 57 anos neste mês e, ainda assim, ele continua sendo o epítome do cool revolucionário. Você nunca sabe quando ele vai aparecer. Eu o encontrei recentemente no saguão de um hotel em Kandy, nas terras altas do Sri Lanka. Lá estava ele com aquele olhar determinado e heróico sob uma boina vistosa com um distintivo de estrela vermelha. Ele estava em um pôster dominando a parede acima do caixa capitalista onde o hotel de luxo recebia o pagamento.
A famosa foto foi tirada por um fotógrafo profissional, Alberto Korda, durante um funeral em Havana em 1960. Assim começou a disseminação da famosa imagem ao redor do mundo. Hoje, você tem uma escolha de centenas de camisetas diferentes. A Geração Z adotou o Che pelos mesmos motivos que seus avós, como um símbolo de que odeiam o sistema. Mas antes de comprarem, talvez eles devam ser lembrados de algumas coisas sobre o próprio homem.
Argentino de nascimento, ele foi para Cuba em 1956 para se juntar à revolução. Ele lutou com os rebeldes de Fidel Castro na selva e, quando o grupo assumiu o poder em 1959, Guevara foi nomeado juiz-chefe dos tribunais revolucionários e o primeiro comandante da prisão de La Cabaña, em Havana.
Sem “métodos legais burgueses”
Esta era sua atitude em relação ao procedimento judicial: “Não usamos métodos legais burgueses; as evidências são secundárias”. Sem usar nenhum procedimento judicial adequado, ele ordenou a execução de pelo menos 63 prisioneiros políticos durante seus cinco meses no comando de La Cabaña e matou muitos outros depois.
Algumas das execuções foram televisionadas para garantir que todos soubessem que resistência significava morte. Ele foi chamado de “carrasco de Castro”. Fidel Castro provavelmente o escolheu para esse papel porque Guevara gostava de matar e disse isso ao seu pai. Ele escreveu uma vez: “Louco de fúria, mancharei meu rifle de vermelho enquanto massacro qualquer inimigo que caia em minhas mãos. Minhas narinas dilatam enquanto saboreio o odor acre de pólvora e sangue”.
Assassino de crianças e jovens
Histórias sobre sua crueldade e sadismo abundam. Quando ele estava comandando a prisão de La Cabaña, um garoto — de cerca de 14 anos — foi empurrado para uma cela comunitária. Ele explicou aos outros prisioneiros que tudo o que ele tinha feito era tentar defender seu pai, que tinha sido preso. Um pouco mais tarde, os guardas levaram o garoto embora. Então, do lado de fora, eles viram Guevara ‘andando pelo pátio de execução manchado de sangue com as mãos na cintura, gritando ordens’.
O garoto foi levado para lá. Guevara gritou para o garoto, ‘Ajoelhe-se!’ O garoto corajosamente recusou, dizendo, ‘Se você vai me matar, terá que fazer isso enquanto eu estiver de pé.’ Guevara não se importou. Ele sacou sua pistola, segurou o cano no pescoço do garoto e atirou. O garoto foi quase decapitado.
Rosa Hernandez era mãe de um jovem de 17 anos condenado à morte. Ela foi à prisão de La Cabaña e implorou por um encontro com Guevara. Guevara concordou em vê-la. “Entre, senhora. Sente-se”, ele disse. Ele ouviu em silêncio enquanto ela desesperadamente implorava pela inocência de seu filho. Então Guevara pegou o telefone e, bem na frente dela, deu a ordem de que seu filho deveria ser executado naquela noite. A Sra. Hernandez ficou histérica de tristeza. Ela foi arrastada para fora pelos guardas.
Crimes contra a moral revolucionária
Um dos trabalhos de Guevara para Castro foi fundar o primeiro campo de concentração de Cuba: Guanahacabibes. O campo tinha o lema, ‘O trabalho faz de vocês homens’ – que lembra sombriamente a placa acima da entrada de Auschwitz: ‘O trabalho liberta’. Guevara disse, ‘Nós enviamos para Guanahacabibes pessoas que cometeram crimes contra a moral revolucionária’. Dentre os crimes contra a moral revolucionária’ estava praticar uma religião ou praticar a homossexualidade.
Desprezo pela vida humana
Em 1962, a União Soviética colocou mísseis nucleares em Cuba e só os removeu como resultado de ameaças dos Estados Unidos, o que resultou em um acordo. Guevara disse ao jornal britânico Daily Worker logo depois: “Se os mísseis tivessem permanecido, nós os teríamos usado contra o próprio coração dos Estados Unidos, incluindo Nova York. Nunca devemos estabelecer uma coexistência pacífica. Devemos trilhar o caminho da vitória, mesmo que isso custe milhões de vítimas atômicas.” Ele tinha o mesmo tipo de desprezo pela vida humana que Hitler, Stalin e Mao.
A verdade é que Guevara era um homem repugnante: um sádico vaidoso e assassino sanguinário que ajudou a criar uma ditadura brutal na qual a liberdade de imprensa, a liberdade de expressão e a democracia foram todas esmagadas. Ele se opôs explicitamente a todas essas coisas. Ele ajudou a colocar a economia cubana no caminho da pobreza – uma pobreza que continua até hoje. Qualquer um com o rosto dele na camiseta deveria ter vergonha.
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Comentários (2)
Darci Jorge Prass
30.10.2024 20:14A cegueira causada por grave desvio ideológico enxerga em Che Guevara um herói, mas, o grave desvio ideológico também causa perda da memória..."esquecem" que, na crise dos mísseis em 1962, quando Nikita Khrushchov, depois de fazer um acordo com JFK (retirada dos mísseis americanos da Turquia e fornecimento de tecnologia agrícola), mandou retirar os mísseis, Castro ficou possesso e exigiu do premier soviético, a entrega dos códigos de lançamento para lançar os mísseis imediatamente contra os USA, afirmando que o russo teria sido enrolado pelo presidente americano...se isto não é o bastante para um boicote total e completo, não sei o que é.
Marian
30.10.2024 19:27Porque? O desconhecimento é grande e útil.