Bloqueio democrata tira diplomacia americana da posse do papa

17.06.2025

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Bloqueio democrata tira diplomacia americana da posse do papa

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Alexandre Borges
2 minutos de leitura 19.05.2025 06:40 comentários
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Bloqueio democrata tira diplomacia americana da posse do papa

País teve presença oficial na posse do novo papa, mas sem chefe diplomático credenciado

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Bloqueio democrata tira diplomacia americana da posse do papa
Créditos: Narcin Mazur/cbcew.org.uk

O Senado dos Estados Unidos impediu a confirmação de Brian Burch como embaixador junto à Santa Sé, deixando o posto vago durante a cerimônia de posse do papa Leão XIV, realizada no domingo, 18.

Embora o governo americano tenha enviado uma delegação oficial, liderada pelo vice-presidente JD Vance e pelo secretário de Estado Marco Rubio, o país não teve representação diplomática formal no evento.

A indicação de Burch, aprovada pela Comissão de Relações Exteriores, foi travada em plenário por uma manobra dos democratas, que impuseram um “hold” sobre as nomeações do Departamento de Estado.

O bloqueio foi articulado pelo senador Brian Schatz, do Havaí, em protesto contra o fechamento da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) pelo governo Trump.

A medida exigiu maioria qualificada de 60 votos para a confirmação, o que inviabilizou a aprovação antes da posse do novo pontífice.

Tradicionalmente, indicações para cargos diplomáticos são votadas em bloco por consentimento unânime.

O uso do “hold” para travar uma indicação com parecer técnico favorável e perfil compatível com a função expôs a disposição da oposição democrata de tensionar o processo de nomeações do governo Trump, inclusive em cargos que costumam passar ao largo do conflito partidário.

Brian Burch, presidente do grupo CatholicVote, é conhecido por posições alinhadas ao magistério tradicional da Igreja Católica.

O senador republicano Eric Schmitt criticou a obstrução, classificando a manobra como uma tentativa de “silenciar diplomaticamente” os Estados Unidos em um momento de alto simbolismo internacional. Leão XIV é o primeiro papa nascido nos Estados Unidos.

A confirmação de Burch continua pendente no Senado e deve voltar à pauta nas próximas semanas. O episódio escancarou a polarização no Congresso americano e a politização crescente de cargos antes considerados técnicos.

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