Bispo peruano denuncia ataque à liberdade religiosa por ativistas LGBTQ+
O caso envolve uma palestra realizada por representantes da diocese sobre os impactos da "Educação Sexual Integral" (ESI)

O bispo de Cajamarca, dom Isaac Martínez Chuquizana, denunciou um “ataque direto” à liberdade de expressão e religiosa da Igreja Católica, após uma queixa apresentada por um membro da comunidade LGBTQ+ ao Ministério Público do Peru.
O caso envolve uma palestra realizada por representantes da diocese sobre os impactos da “Educação Sexual Integral” (ESI), que, segundo os organizadores, expôs riscos dessa política pública.
A denúncia foi feita por Reyna Consuelo Solís Rivera, que se identifica como parte do movimento LGBTQ+, à Promotoria Especializada em Direitos Humanos e Interculturalidade de Cajamarca.
Segundo matéria do ACI Digital, a queixa aponta uma alegada discriminação praticada durante a palestra “Educação Sexual Integral e suas Consequências”, realizada em 26 de agosto do ano passado na Feira do Livro de Cajamarca.
A conferência foi conduzida pelo padre Javier Hoyos Huamán, responsável pelo Comitê de Vida e Família da diocese, e por Roxaida Carolina López de Ojeda, mestranda em bioética e integrante do grupo pró-vida Vida Humana Internacional.
Os palestrantes questionaram a eficácia da ESI e afirmaram que a distribuição de preservativos não previne totalmente as doenças sexualmente transmissíveis.
López destacou que a abordagem da ESI poderia estimular relações sexuais precoces e incentivar o aborto como alternativa ao fracasso de métodos contraceptivos.
Em comunicado, a diocese afirmou que, desde o anúncio do evento, grupos feministas e LGBTQ+ se manifestaram contra a palestra nas redes sociais, classificando-a como “desinformação” e “ofensiva”.
No dia do evento, segundo a nota, um grupo desses ativistas esteve presente e promoveu tumulto, com interrupções e manifestações contrárias, sendo contido pela segurança do evento.
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Comentários (1)
Marcia Elizabeth Brunetti
14.03.2025 11:05Tudo paz e amor, desde que pense igual a eles. O grupo LGBTQIA+ não parece fazer ideia do mal que está provocando à sua própria causa. Onde está a liberdade de quem pensa diferente deles? Não é possível a convivência em paz?