Arquivos sobre o assassinato do senador Robert F. Kennedy são divulgados
Mais de 10 mil documentos, incluindo um manuscrito do próprio atirador, foram publicados

O Arquivo Nacional dos Estados Unidos divulgou mais de 10 mil páginas de documentos relacionados ao assassinato do senador Robert F. Kennedy, ocorrido em 1968.
A liberação foi resultado de uma ordem executiva assinada pelo presidente Donald Trump, e também prevê a desclassificação de arquivos sobre os assassinatos de John F. Kennedy e Martin Luther King Jr.
O que os documentos revelam?
Os arquivos incluem anotações manuscritas de Sirhan Sirhan, o assassino condenado de RFK, nas quais ele expressa intenções políticas e admiração por regimes comunistas, em frases como “RFK deve ser descartado como seu irmão foi”.
Entrevistas do FBI com conhecidos de Sirhan revelam um retrato complexo, variando de afável a impressionável e politicamente fervoroso: “Ainda não tenho planos absolutos, mas em breve os elaborarei”, escreveu Sirhan.
Um testemunho detalha Sirhan declarando seu plano de assassinar Kennedy pouco após o assassinato de Martin Luther King Jr.
Além disso, os documentos mencionam rumores sobre o assassinato de Kennedy que circulavam semanas antes de sua morte. A liberação desses arquivos permite uma nova análise pública dos eventos históricos e dos processos investigativos federais.
Reações, interesses e implicações
Robert F. Kennedy Jr., atual Secretário de Saúde e Serviços Humanos dos EUA e filho do senador assassinado, elogiou a iniciativa de Trump e da Diretora de Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, por promoverem a transparência governamental. Kennedy Jr. tem sido crítico da versão oficial que aponta Sirhan como o único responsável pelo crime, e já apoiou sua liberdade condicional, posteriormente negada pelo governador da Califórnia.
A desclassificação desses documentos é vista como um passo significativo para restaurar a confiança do público no governo e esclarecer eventos históricos que moldaram os Estados Unidos.
Em março deste ano, Trump já havia exigido a abertura dos arquivos sobre o assassinato do ex-presidente John F. Kennedy. Oitenta mil páginas relacionadas ao caso se tornaram públicas.
Os documentos desclassificados estão disponíveis para consulta pública no site do Arquivo Nacional dos Estados Unidos.
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Comentários (1)
Fabio B
18.04.2025 18:33No brasil o sigilo está na mamata dos presidentes e primeiras damas com cartão corporativo.