Argentina e o “controle das ruas”
O projeto de "emergência alimentar" aprovado ontem na Câmara de Deputados da Argentina foi uma resposta aos protestos que ocorreram nas ruas do país. "A principal novidade é que as organizações sociais kirchneristas e os grupos de esquerda tomaram a dianteira, substituindo a participação dos trabalhadores de empresas estatais e privadas", diz à Crusoé o cientista político Patricio Giusto, da Diagnóstico Político...
A Câmara de Deputados da Argentina aprovou ontem um projeto de “emergência alimentar” que aumenta em 50% o orçamento destinado a programas sociais. O projeto, aprovado por unanimidade, seguirá para o Senado e deverá ser sancionado pelo presidente Mauricio Macri.
A inciativa foi uma resposta aos protestos que ocorreram nas ruas do país, que são diferentes dos que aconteceram no começo do ano. “A principal novidade é que as organizações sociais kirchneristas e os grupos de esquerda tomaram a dianteira, substituindo a participação dos trabalhadores de empresas estatais e privadas”, diz à Crusoé o cientista político Patricio Giusto, da Diagnóstico Político.
O mais preocupante, segundo Giusto, é que o governo perdeu o controle das ruas.
Leia a reportagem de Duda Teixeira:
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