Agentes de Maduro voltam a cercar casa da mãe de María Corina
Líder da oposição venezuelana descreveu a ação como um ato de intimidação: "Covardes"
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María Corina Machado, líder da oposição venezuelana, voltou a denunciar um novo cerco à casa de sua mãe, em Caracas.
Em publicação no X, Maria Corina descreveu a ação dos agentes da ditadura de Nicolás Maduro como um ato de intimidação.
Na noite de sábado, segundo a líder da oposição, agentes do Serviço Nacional Bolivariano de Inteligência (Sebin) voltaram cercaram a residência de Corina Parisca de Machado. Essa é a segunda vez em menos de uma semana que agentes do regime sitiaram a casa da mãe da líder opositora.
“Eles voltaram para a casa da minha mãe esta noite. Covardes”, escreveu Maria Corina, que tem acusado o regime de Maduro de usar táticas de assédio contra opositores e suas famílias.
“Esses atos das últimas horas contra a casa de minha mãe, contra a embaixada argentina sob o comando de proteção do Brasil, as prisões ocorridas nos últimos dias, as ameaças, as acusações mais exorbitantes, devem ser interpretadas pelo que são: um sinal de fraqueza da tirania, que tem profundas tensões dentro dos diferentes grupos que a apoiam. compõem e entendem que o dia 10 de janeiro é o ponto final de um período a partir do qual a situação muda completamente para todos”, disse María Corina ao portal Infobae.
Até o final
Em meio ao assédio à sua família na semana passada, María Corina prometeu lutar até o fim pela democracia na Venezuela.
Em vídeo, a opositora contestou as acusações dos apoiadores do regime chavista de que a oposição estaria “traindo o país”. Segundo ela, o povo irá “defender até o final” a Venezuela.
Eis a íntegra da transcrição traduzida do vídeo:
“Que nos acusem de traição à pátria, no dia em que nós fiquemos com os braços cruzados. Quando acreditarmos que não há nada mais pelo que lutar. Aí sim, nos acusem de traição à pátria.
Quando nos resignemos a ver como a injustiça assola os que sonham. Quando deixarmos de crer que este país [Venezuela] vai ser livre.
Condenem-nos por trair a pátria, quando não sentirmos a mesma dor, a mesma raiva e, sobretudo, o mesmo amor por esta terra [Venezuela] que nos viu nascer.
Mas eu digo a vocês uma e mil vezes: não vamos dar esse gosto a eles. Porque resignarmos, sim, seria traição.Nós vamos defender #HastaElFinal (Até o final).”
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