A pusilanimidade brasileira
A prêmio Nobel da Paz Shirin Ebadi criticou duramente a decisão do Itamaraty de se abster na votação sobre as violações de direitos humanos no Irã: "Muitos defensores de direitos humanos no Irã estão surpresos pela abstenção do Brasil e por ter ficado em silêncio sobre esse assunto, especialmente quando o Irã tem centenas de prisioneiros de consciência, minorias religiosas enfrentam perseguições, sindicatos são reprimidos e as autoridades estão preparando a introdução de leis ainda mais discriminatórias contra as mulheres".Não se surpreenda, Shirin Ebadi
A prêmio Nobel da Paz Shirin Ebadi criticou duramente a decisão do Itamaraty de se abster na votação sobre as violações de direitos humanos no Irã:
“Muitos defensores de direitos humanos no Irã estão surpresos pela abstenção do Brasil e por ter ficado em silêncio sobre esse assunto, especialmente quando o Irã tem centenas de prisioneiros de consciência, minorias religiosas enfrentam perseguições, sindicatos são reprimidos e as autoridades estão preparando a introdução de leis ainda mais discriminatórias contra as mulheres”.
Ela disse também:
“Onde está a forte liderança que a presidente Dilma Rousseff mostrou no passado?”
O Antagonista já tratou do tema hoje à tarde, aqui: http://www.oantagonista.com/posts/o-acanalhamento-do-itamaraty
Mas a opinião de Shirin Ebadi, que dedicou sua vida à defesa das vítimas da opressão no Irã, vale muito mais.
Não se surpreenda, Shirin Ebadi
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