Ednaldo recorre ao STF para tentar suspender eleição na CBF
Em ação apresentada ao ministro Gilmar Mendes, dirigente afastado alega "ameaça à estabilidade institucional do futebol brasileiro"

O presidente afastado da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ednaldo Rodrigues, apresentou uma petição ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando a suspensão da eleição convocada pelo interventor da entidade, Fernando Sarney, nesta sexta-feira, 16.
No documento, os advogados de Ednaldo argumentam que a eleição representa uma “ameaça à estabilidade institucional do futebol brasileiro” e afronta o Supremo.
Além disso, a defesa alega que a Conmebol e a Fifa, entidade máxima do futebol, não reconhecem diretorias impostas judicialmente. Segundo a defesa, a nomeação de um novo presidente acarretaria em punições esportivas à CBF.
Eleição
Nomeado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ) como interventor da CBF, Fernando Sarney agendou a eleição da entidade para 25 de maio.
O pleito definirá os novos oito vice-presidentes da Confederação Brasileira de Futebol, além de três membros efetivos e três suplentes para o Conselho Fiscal. A partir da publicação do edital, as chapas terão de domingo, 18, até terça-feira, 20, para fazer o registro.
Após a decisão do desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro de destituir Ednaldo Rodrigues da presidência da entidade, 19 federações estaduais divulgaram um “manifesto pela estabilidade, renovação e descentralização do futebol brasileiro“ para “virar a atual página de judicialização e instabilidade que há mais de uma década compromete o bom funcionamento da entidade e o avanço do futebol brasileiro.”
Nos bastidores, a iniciativa foi recebida como uma sinalização de que Ednaldo dificilmente reverterá a decisão proferida pelo TJRJ no Supremo Tribunal Federal (STF), onde apresentou um recurso na noite de quinta, 15.
De acordo com o Estadão, o médico Samir Zaud, filho do presidente da Federação de Roraima de Futebol, Zeca Xaud, ganha forçam entre essas federações.
No entanto, oito federações ficaram de fora do manifesto, entre elas a de São Paulo.
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