Advogada de Nego Di coloca liberdade do influencer em jogo
Entenda o caso que envolveu Nego Di, cuja prisão preventiva foi substituída por liberdade provisória sob medidas cautelares
Nego Di, influenciador digital, recentemente teve sua prisão preventiva substituída por uma liberdade provisória após uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Desde julho, ele estava detido sob a acusação de fraude eletrônica e lavagem de dinheiro, o que teria causado prejuízos financeiros significativos a centenas de pessoas. O suposto esquema, em parceria com Anderson Boneti, envolvia vendas fraudulentas através da plataforma Tadizuera, em que produtos comprados nunca foram entregues, nem reembolsados.
A decisão de conceder a liberdade provisória a Nego Di veio acompanhada de várias condições que ele precisaria cumprir diligentemente. Entre essas, destacam-se a obrigação de se apresentar regularmente em juízo para comprovar suas atividades, a manutenção de seu endereço residencial fixo, e a entrega do passaporte às autoridades. Entretanto, um ponto controverso foi a proibição de utilizar redes sociais, que gerou discussões recentes.
É permitido postar fotos de Nego Di em redes sociais alheias?
A polêmica se intensificou quando as advogadas de Nego Di, Tatiana Borsa e Camila Rodrigues, compartilharam imagens do influenciador em suas redes sociais comemorando sua soltura. Segundo a defesa, a restrição do STJ aplicava-se apenas às contas de Nego Di, permitindo a publicação de imagens em perfis de terceiros. Contudo, a decisão judicial era clara ao proibir a utilização de redes sociais, o que foi interpretado como uma tentativa de contornar as medidas impostas.
Quais são as justificativas para a proibição do uso de redes sociais?
A restrição ao uso de redes sociais foi implementada pelo STJ com base na suposição de que Nego Di poderia utilizar essas plataformas para continuar com práticas fraudulentas. O ex-participante do Big Brother Brasil havia acumulado seguidores consideráveis, o que potencializava a execução de esquemas ilícitos em ambiente digital. Assim, para prevenir novos delitos, foi considerado prudente obstruir seu acesso e interação por essas vias.
Como o cumprimento das medidas é monitorado?
A supervisão do cumprimento das condições impostas pelo STJ recai sobre o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), que tem o papel de garantir que Nego Di atenda todas as normas determinadas. Qualquer infração pode resultar na revogação da liberdade provisória, levando ao retorno de Nego Di à prisão preventiva. Portanto, o monitoramento é contínuo, observando-se postagens em redes ou movimentações incomuns que possam sugerir violação das regras.
O que está em jogo para Nego Di?
Para Nego Di, seguir todas as condições da sua liberdade provisória é crucial. A não observância das restrições poder significar um retorno à detenção e comprometer a defesa de sua inocência nas acusações em curso. A visibilidade do caso e seu impacto social requerem que quaisquer ações inconsideradas ou interpretações errôneas das condições legais sejam evitadas. A situação evidencia o cuidado necessário ao lidar com liberdade provisória e suas restrições associadas, destacando as consequências legais de desobedecer ordens judiciais.
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