Mercado admite flexibilização do teto associada a reformas
A flexibilização do teto de gastos deixou de ser um tabu entre agentes do mercado financeiro...
A flexibilização do teto de gastos deixou de ser um tabu entre agentes do mercado financeiro, informa o Valor.
Alguns participantes do mercado admitem manobras fura-teto em 2021 se ela vierem acompanhadas de reformas estruturais.
Em relatório a clientes, o Morgan Stanley fez um cenário básico contemplando alguma flexibilização do teto de gastos.
Nas projeções, os economistas Fernando Sedano e Thiago Machado dizem não saber como o teto seria alterado, mas apontam algumas possibilidades, como a aplicação de gatilhos ou a retirada do Renda Brasil do limite de gastos.
Segundo os economistas, as duas opções não são “boas notícias” para o mercado, mas os agentes poderiam “digerir parcialmente” uma flexibilização temporária e limitada caso haja progresso significativo nas reformas.
Já a empresa de consultoria Eurasia avalia que uma flexibilização pontual no teto de gastos pode, inclusive, melhorar as chances de o governo aprovar, no Congresso, medidas reformistas.
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