O MST dá como certa a participação dos presidentes do Banco Central, Gabriel Galípolo, e do BNDES, Aloizio Mercadante, na quinta edição da Feira Nacional da Reforma Agrária, que o movimento irá promover no parque da Água Branca, em São Paulo, entre 8 e 11 de maio.

Contudo, segundo a Folha de S.Paulo, a autoridade monetária negou que o presidente do BC indicado por Lula (PT) irá à abertura do evento.

Conforme a assessoria do BC, Galípolo estará no “período de silêncio” entre a reunião do Copom, que acontece em 6 e 7 de maio, e a publicação da ata, prevista para 13 de maio.

Além disso, ele viajará para a reunião do Banco de Compensações Internacionais, na Suíça, em 9 de maio.

O evento internacional termina em 13 de maio.

O MST alega ter recebido a confirmação da presença do próprio Galípolo, diz o jornal.

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Galípolo pode ir à feira do MST?

O “período de silêncio” do Copom não impede que o presidente do BC possa ir à feira da reforma agrária.

O que ele não pode fazer é falar sobre temas ligados à taxa de juros.

Participações anteriores

Caso vá ao evento em São Paulo, esta será a segunda participação de Galípolo na feira do MST.

A primeira foi em 2023, quando ocupava o cargo de secretário-executivo do Ministério da Fazenda.

“[A Reforma Agrária] é um tema que o Brasil vai ter que enfrentar à luz das transformações que nós temos hoje, que são do século 21. O que envolve o tema da sustentabilidade ambiental e da questão social por causa das mudanças das relações de trabalho. Vai ser um trabalho permanente, mas a gente tem que encarar vencer essas dívidas que temos do passado”, disse o atual presidente do BC na época.

E Mercadante?

Enquanto a participação de Galípolo é dúvida, a de Mercadante está confirmada.

À Folha, sua assessoria disse que ele planeja levar os netos à feira do MST.

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