Conforme previsto pelo analista Pedro Kazan, o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, manteve nesta quarta-feira, 29, os juros na faixa de 4,25% a 4,5% por ano.

“O Comitê busca atingir o máximo de emprego e inflação na taxa de 2% no longo prazo. O Comitê entende que os riscos para atingir suas metas de emprego e inflação estão aproximadamente em equilíbrio”, disse o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC).

Este foi o primeiro anúncio desde que o presidente, Donald Trump, tomou posse em 20 de janeiro.

Em dezembro do ano passado, o Fed cortou os juros do país em 0,25 ponto percentual, tendo sido a terceira queda consecutiva na taxa nos Estados Unidos.

Durante o governo do ex-presidente Joe Biden, o banco promoveu aumentos consecutivos nos juros, especialmente em 2022 e 2023.

Impactos para os mercados

Segundo Pedro Kazan, nos Estados Unidos a confirmação de manutenção das taxas indicaria “uma política de observação, alinhada com os agentes de mercado, sobre o desenrolar da governo do presidente recém-empossado Donald Trump e os impactos reais da eventual guerra fiscal contra alguns países.“

No mesmo dia, haverá a reunião do Banco Central (BC) para definir a taxa de juros do Brasil.

A expectativa do mercado é de que o Copom decida por elevar 1% a taxa Selic para controlar as pressões inflacionárias.

 “O aumento da Selic seguirá turbinando a pressão sobre o crescimento econômico, pois torna o crédito mais caro e eleva a taxa de retorno livre de risco, que pode desencorajar empresários a investir em suas empresas“, diz Kazan.

Na última reunião, os diretores já alertavam para mais um aumento.

Por volta de 18h30, haverá a divulgação do que foi decidido pelo Copom.

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