Energia elétrica puxa inflação em maio
Apesar do avanço de 0,26% em maio, o IPCA ficou 0,17 ponto percentual abaixo da taxa de 0,43% registrada em abril

O IPCA, índice que mede a inflação oficial do país, ficou em 0,26% no mês de maio, conforme dados divulgados pelo IBGE nesta terça-feira, 10.
Com o resultado, o indicador ficou 0,17 ponto percentual abaixo da taxa de 0,43% registrada em abril.
No ano, o IPCA acumula alta de 2,75%.
Em doze meses, o índice ficou em 5,32%, permanecendo abaixo dos 5,53% dos 12 meses imediatamente anteriores.
O IPCA havia sido de 0,46% em maio de 2024.
Energia elétrica
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, a habitação, na qual a energia elétrica está inserida, apresentou a maior variação –1,19%– e o maior impacto –0,18 ponto percentual em maio.
“Com a vigência da bandeira tarifaria amarela no mês de maio, adicionando R$ 1,885 na conta de luz a cada 100 KWh consumidos, a energia elétrica residencial (3,62%) foi o subitem com o maior impacto individual no índice do mês (0,14 p.p.), destacando-se no grupo Habitação, que acelerou de 0,14% em abril para 1,19% em maio”, diz o IBGE.
“Além disso, foram verificados os seguintes reajustes tarifários: Recife (7,16%), com reajuste de 3,33% a partir de 29 de abril; Fortaleza (6,57%), com redução de 1,68% a partir de 22 de abril; Aracaju (5,38%), com reajuste de 6,99% a partir de 22 de abril; Salvador (4,77%), com reajuste de 2,07% a partir de 22 de abril; Belo Horizonte (3,67%), com reajuste de 7,36% a partir de 28 de maio; e Campo Grande (1,73%), com reajuste de 0,91% a partir de 08 de abril”, continuou.
Os demais grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram variação entre 0,54% (saúde e cuidados pessoais) e 0,05% (educação).
Os grupos transportes e artigos de residência registraram variação negativa de 0,37% e 0,27%, respectivamente.
Alimentação
Em alimentação e bebidas, grupo de maior peso no IPCA, houve desaceleração de 0,82% em abril para 0,17% em maio.
Contribuíram para esse resultado as quedas do tomate, 13,52%, do arroz, 4%, do ovo de galinha, 3,98%, e das frutas, 1,67%.
Por outro lado, subiram os preços da batata-inglesa, 10,34%, da cebola, 10,28%, o café moído, 4,59%, e das carnes, 0,97%.
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