As novas ameaças tarifárias de Trump a China e UE
O governo Trump estaria discutindo uma taxa de 10% sobre as importações chinesas para barrar a entrada de fentanil nos EUA

Um dia após a posse, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a fazer ameaças tarifárias à União Europeia e à China na terça-feira, 21.
Segundo o republicano, a UE tem superávits comerciais preocupantes com os Estados Unidos.
“A União Europeia é muito, muito ruim para nós”, afirmou, repetindo comentários feitos após a posse.
“Então eles vão ter que arcar com tarifas. É a única maneira de você conseguir justiça”, acrescentou.
Sobre a China, Trump disse que seu governo discute uma taxa de 10% sobre as importações, já que o fentanil, opioide 50 vezes mais potente do que a heroína, estaria sendo enviado do gigante asiático para os EUA via México e Canadá.
O presidente americano já havia ameaçado impor uma taxa de 10% sobre as importações chinesas por causa do comércio.
No entanto, a medida foi adiada, com o prazo final de 1º de fevereiro.
A reação da China
Em resposta a Donald Trump, o Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que o regime de Xi Jinping está disposto a “lidar adequadamente com as diferenças e expandir a cooperação mutuamente benéfica”, buscando promover laços estáveis e sustentáveis com os EUA.
“Sempre acreditamos que não há vencedor em uma guerra comercial ou guerra tarifária. A China sempre protegerá firmemente seus interesses nacionais”, disse o porta-voz da pasta Mao Ning a repórteres nesta quarta-feira, 22.
Ameaças a México e Canadá
À CNBC, o assessor comercial da Casa Branca, Peter Navarro, afirmou que as ameaças tarifárias de Trump ao Canadá e ao México devem pressionar os países vizinhos a impedir que imigrantes ilegais e drogas ilícitas entrem em território americano.
“A razão pela qual ele está considerando 25, 25 e 10 (por cento), ou o que quer que seja, no Canadá, México e China, é porque 300 americanos morrem todos os dias [de overdoses de fentanil]“, disse Navarro.
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