Aposentando a reforma
Michel Temer inverteu a ordem das prioridades e, segundo o Valor, vai aprovar a reforma trabalhista antes da reforma previdenciária.Do jeito que vai, é provável que ele acabe desistindo da reforma previdenciária, porque no segundo semestre os parlamentares já estarão em campanha eleitoral, e se eles não forem reeleitos correm o risco de parar na cadeia...
Michel Temer inverteu a ordem das prioridades e, segundo o Valor, vai aprovar a reforma trabalhista antes da reforma previdenciária.
Do jeito que vai, é provável que ele acabe desistindo da reforma previdenciária, porque no segundo semestre os parlamentares já estarão em campanha eleitoral, e se eles não forem reeleitos correm o risco de parar na cadeia.
O Estadão, em editorial, mostrou o que isso sgnifica:
“Os deputados já apresentaram mais de 140 emendas à PEC 287, que trata da reforma da Previdência. Em sua imensa maioria, são tentativas de amenizar as medidas propostas pelo governo federal, como se elas contivessem algum tipo de perversidade contra a população e fosse necessário torná-las mais palatáveis para a opinião pública…
Ainda que alguns deputados não queiram ver, há um insustentável rombo da Previdência. Em 2016, o déficit previdenciário das contas da União, dos Estados e dos municípios foi de 305,4 bilhões de reais. Achar que o Estado conseguirá sustentar, ano após ano, um rombo dessa magnitude revela um grave desconhecimento das contas públicas.
Cada emenda que mitiga a reforma da Previdência é, portanto, um ato de lesa-pátria”.
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