Wellington Dias recua sobre reajuste do Bolsa Família
Ministro afirmou que o governo estudava reajuste no programa, mas foi desmentido no mesmo dia pela Casa Civil

O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (foto), recuou após afirmar que o governo Lula estudava um possível reajuste no Bolsa Família. A declaração, como mostramos, irritou o presidente e gerou mal-estar no governo.
Em nota divulgada na sexta-feira, 7, a assessoria da pasta afirmou que “não há nenhum estudo em andamento sobre o aumento do valor do benefício do Bolsa Família e nem agenda marcada para tratar do tema”.
“O trabalho do MDS continua focado em garantir a proteção social aos brasileiros e brasileiras em situação de vulnerabilidade, com o objetivo de superar a pobreza. Todas as ações deste Ministério são tomadas em conformidade com as diretrizes do governo federal, especialmente no que diz respeito à responsabilidade fiscal”, acrescentou.
Mais cedo, a Casa Civil, comandada pelo ministro Rui Costa, divulgou uma nota desmentindo Dias.
“A Casa Civil da Presidência da República informa que não existe estudo no governo sobre aumento do valor do benefício do Bolsa Família. Esse tema não está na pauta do governo e não será discutido”, diz o comunicado.
Mais cedo, em entrevista à Deutsche Welle Brasil, Dias havia afirmado que levaria a Lula um relatório sobre a necessidade de reajuste no benefício, mencionando o impacto da alta dos alimentos.
“O principal problema já não é o câmbio. Temos que manter o benefício no piso de 40 dólares, que é o padrão internacional para o consumo. Nisso haverá pouca alteração. O problema é o preço do alimento, que teve essa elevação brusca do fim do ano passado para cá. É um ponto fora do planejado”, disse.
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Preços tabelados?
O senador Beto Fato (PT-BA) apresentou um projeto de lei para “estabelecer critérios para a definição dos preços mínimos básicos para o arroz, feijão e mandioca”.
Enquanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se limita a torcer contra a inflação e Lula abandona Gabriel Galípolo, seu indicado ao Banco Central, na trincheira contra a alta dos preços, seus aliados ameaçam tornam a situação ainda pior enquanto fingem tentar resolver o problema.
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Comentários (2)
Marcia Elizabeth Brunetti
08.02.2025 08:25*precisaram..." (ruim não ter como apagar a mensagem quando alguma palavra, frase ou conteúdo não sai exatamrnte como queriamos).b
Marcia Elizabeth Brunetti
08.02.2025 08:23...por que isso pode ser bom? Os eleitores de Lula vão ficar com menos comida e mais brabos pois as esmolas estão baixando, mas os salários dos ministros precisou subir (kkkkk). Se os eleitores de Lula se limitarem somente aos artistas, professores e universitários das UFs, e intelectuais de esquerda, não dará para Lule se reeleger.